Sesi Atualiza Protocolo para Enfretamento da ômicron

O Departamento Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) publicou nota técnica com orientações relacionadas às características da nova variante do coronavírus: ômicron. No documento, que atualizou o Guia para prevenção da Covid-19, são esclarecidas e detalhadas, de forma didática, as diretrizes que estão em portarias do governo federal lançadas na última terça-feira (25), em que se reduziu o tempo de isolamento para até 10 dias. O documento conta com um passo a passo para empresas e trabalhadores fazerem a gestão de casos suspeitos, confirmados e de pessoas que tiveram contato com casos confirmados de covid-19.

A nota técnica enfatiza a necessidade da dose de reforço, como estratégia importante para alcançar a imunidade coletiva, por manter altas taxas de defesa no organismo dos vacinados, defesa celular e defesa por anticorpos neutralizantes. “O esquema vacinal completo, duas doses ou dose única e a dose de reforço, demonstrou redução da gravidade dos casos, mas não impede a infecção e o desenvolvimento da covid-19”, diz o diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi. “Por isso, é importante manter as medidas de prevenção e enfrentamento à pandemia.”

O guia anterior trouxe orientações para organizar o ambiente de trabalho para se evitar a contaminação, que continuam válidas. A nota técnica traz atualizações, sobretudo, em relação à testagem e ao período de isolamento de casos suspeitos ou confirmados.

A Agência de Notícias da Indústria fez um compilado com seis pontos de atenção para ajudar empresas e trabalhadores a combaterem a contaminação. Confira abaixo:

1. Diagnósticos e infecções combinadas
Alguns estados estão tendo infecções combinadas ao mesmo tempo, como covid-19, influenza e dengue. O indivíduo com sintomas de gripe deve ser testado logo após o início dos sintomas, com teste rápido de antígeno ou PCR para influenza e covid-19. Para o diagnóstico de dengue, deve-se utilizar preferencialmente o teste rápido de antígeno NS1 de dengue, principalmente até o terceiro dia do início dos sintomas.

2. Testes de Covid-19
Os principais testes usados atualmente para detecção do coronavírus são o teste rápido antígeno e o teste RT-qPCR (padrão ouro). O antígeno deve ser utilizado quando não é possível a realização do RT-qPCR, em casos de surtos em instituições e comunidades semi-isoladas, escolas, locais de trabalho, entre outros, e para testar contatos assintomáticos para rastrear casos. O RT-qPCR permanece sendo o teste laboratorial de escolha para o diagnóstico de pacientes sintomáticos na fase aguda.

3. Isolamento de casos confirmados
A empresa deve afastar das atividades laborais presenciais, por dez dias, os trabalhadores considerados casos confirmados de covid-19. A organização pode reduzir o afastamento desses trabalhadores para sete dias desde que estejam sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios. A organização deve considerar como primeiro dia de isolamento de caso confirmado o dia seguinte ao dia do início dos sintomas ou da coleta do teste por método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou do teste de antígeno.

4. Isolamento de casos suspeitos
A empresa deve afastar do trabalho presencial, por dez dias, os trabalhadores considerados casos suspeitos de covid-19. Pode-se reduzir o afastamento para sete dias desde que estejam sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios.

5. Isolamento de pessoas que tiveram contato com casos confirmados
Deve-se afastar das atividades laborais presenciais, por dez dias, os trabalhadores que tiveram contato próximo com casos confirmados de covid-19. O período de afastamento deve ser considerado a partir do último dia de contato entre os contatantes próximos e o caso confirmado. A empresa pode reduzir o afastamento desses trabalhadores das atividades laborais presenciais para sete dias desde que tenha sido realizado teste por método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato, se o resultado do teste for negativo. Os contactantes próximos que residem com caso confirmado de covid-19 devem apresentar documento comprobatório da doença do caso confirmado.

6. Recomendações para o isolamento
O isolamento exige alguns cuidados para evitar a disseminação da covid-19. Por isso, empresas precisam passar orientações aos trabalhadores, principalmente se convive com outras pessoas. Entre as principais medidas está o uso de máscaras do tipo PFF2 e N95 dentro de casa, abrir todas as janelas e portas da casa para que haja ventilação completa e distanciamento de, pelo menos, um metro entre as pessoas.

fluxograma contatante

 

Baixe aqui a nota técnica do Sesi clique aqui para ler a Portaria Interministerial nº 14, publicada pelos ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde no Diário Oficial da União de 25 de janeiro.

Texto: Maria José Rodrigues, da Agência de Notícias da Indústria
Arte do topo: Rafael Araújo/Sesi-DF
Infográfico: Juliana Bezerra
Assessoria de Comunicação do Sesi-DF

Fonte: sistemafibra 

Teletrabalho no Setor de TIC Home Office

O Sinfor/DF, com o objetivo de esclarecer a empregadores e empregados a respeito do home office e seus conceitos, necessidades e formas que se desenvolvem, criou a cartilha Teletrabalho no Setor de TIC – Home Office.

 

Faça aqui o download da cartilha

Modelo do Aditivo ao Contrato de Teletrabalho

 

Livro Parque Tecnológico Capital Digital

Este Livro conta a história de um sonho. Sonho do setor de Tecnologia da Informação (TI) do Distrito Federal, representado pelo SINFOR: a construção do Parque Tecnológico Capital Digital – PTCD.

Vem de longa data o desejo de definir, criar e construir uma área onde poderão se localizar todas as empresas de TI do DF. Esse processo tem como protagonista máximo, durante cerca de 15 anos, o Sindicato das Indústrias da Informação (SINFOR), filiado à Federação das Indústrias do Distrito Federal – Fibra.

No SINFOR, sindicato fundado no ano de 1988, desde o início tivemos como projeto para o setor a criação de uma área onde todas as empresas de Tecnologia da Informação (hardware, software e prestação de serviços de TI) possam se localizar como um aglomerado produtivo.

Este desejo adveio do fato de que o setor de TI possui empresas cujas atividades são complementares e não são, necessariamente, concorrentes.

Muitas empresas produzem os seus equipamentos, seus softwares e os seus serviços de maneira singular. Estes produtos, em geral, são complementares aos de outras empresas de TI.

Se essas empresas estiverem próximas umas das outras, haverá o benefício da sinergia entre elas, inclusive pelo simples relacionamento dos seus funcionários, na convivência diária, em encontros e na discussão de projetos em comum.

Trata-se de um fenômeno característico do setor. Na TI, inovação, networking, relação de trabalho e a relação social entre profissionais de empresas diferentes são importantes na concepção de novos produtos e novos processos.

Trata-se de uma interação necessária, como fenômeno que acontece em vários locais do mundo. Em muitos países e muitas cidades, esse “locus” é batizado como parque tecnológico

Ricardo de Figueiredo Caldas Presidente do Sinfor

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Cadeia Produtiva da Indústria da Informação do DF

O objeto da análise deste projeto, a Cadeia Produtiva da Indústria da Informação, onde o conceito de Cadeia Produtiva é estudado o conjunto articulado de atividades/operações econômicas, técnicas, comerciais e logística das quais resulta produtos ou serviços finais: ou, ainda sendo, a sucessão das relações estabelecidas em todas as operações de produção e comercialização, necessárias à transformação de insumos em produtos ou serviços, visando à satisfação do cliente final.

Devido as suas características sistêmicas, seus estudos têm ganhado importância na compreensão das complexas estruturas de geração de produtos e serviços, na visualização das relações de interdependência de atores e da natureza dessa relação, tanto de competição, quanto de coordenação. Como também a avaliação nas condições de equilíbrio ou desequilíbrio de negócios pela identificação dos elos fortes e fracos que compõe a cadeia, verificando ainda assim, as oportunidades de desenvolvimento ou das deficiências que devem ser corrigidas.

Portanto, o estudo da cadeia produtiva é uma análise que dá suporte ao planejamento de ações estratégicas para manter, recuperar e promover a harmonia do sistema econômico e introduzir inovações na rede relacional

A Cadeia Produtiva da Indústria da Informação e Telecomunicações se difere muito das demais Cadeias Produtivas, por ser mais intensa em tecnologia e detentora de maior especialização técnica. Por esse motivo, não é tão sensível ao fator preço, tornando-se assim uma das mais promissoras da região.

Esta dividida em segmentos: software, hardware, desenvolvimento, serviços operacionais, infra-estrutura, educação, centros tecnológicos, comércio, telecomunicações. No caso de produção de equipamentos, conforme tendência mundial, a concentração de produção em poucas empresas, que estão localizadas em paises de mão-de-obra barata.

Ao que parece, no DF é mais atraente, tanto por suas características estruturais quanto pelo potencial do seu mercado consumidor, desenvolver o segmento de prestação de serviços técnicos e produção de softwares. Já no segmento industrial propriamente dito, as melhores chances parecem estar nos periféricos e nos componentes auxiliares.

Com o intuito de conseguir efetiva competição nesse negócio, é preciso agregar conhecimento gerenciais, tecnológicos e de mercado, estabelecendo relações mais efetivas com grandes fornecedores, produtores nacionais e mundiais e grandes clientes potenciais na região.

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Diretrizes Funcionais para o Parque Capital Digital

Este documento apresenta o conjunto de diretrizes funcionais proposto para reger a implementação de uma iniciativa singular: o Parque Capital Digital. Esse conjunto de diretrizes emerge como uma construção coletiva da comunidade do setor da Tecnologia da Informação e Comunicação, tanto do Distrito Federal como de todo o país, dada a situação privilegiada de Brasília como capital nacional.

Para subsidiar essa construção coletiva, cerca de cinqüenta dos integrantes dessa comunidade foram por nós entrevistados. Ao buscar colher suas percepções e sugestões quanto ao Parque, constatamos que, de forma geral, os entrevistados transcendiam o mero arrolar de declarações técnicas para, com visível emoção, discorrer sobre suas visões de como o Parque e as tecnologias da informação e comunicação podem impulsionar o país rumo ao futuro.

Fomos levados a vislumbrar, subjacentes a essas visões, os contornos de um projeto inovador e ousado, voltado tanto para aspirações pessoais legítimas quanto para o sonho que todos acalentamos desde jovens: o desenvolvimento sustentável e socialmente justo do Brasil.

Acreditamos que o leitor identificará as grandes linhas desse projeto inovador nas páginas que se seguem, e o incluirá entre aqueles que, na perspectiva dos sábios da Escola da Madri, podem constituir o fator decisivo para a inserção de nosso país no concerto das nações desenvolvidas.

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Parque Capital Digital – Termo de Referência

A concepção do Parque Capital Digital deverá se basear nos mesmos fundamentos, princípios e conceitos que norteiam a criação de parques tecnológicos em todo o mundo. Será um empreendimento que assegurará infra-estrutura comum, planejada para favorecer a instalação, operação, cooperação, integração e crescimento de empresas de tecnologia da informação e comunicação, assim como para a criação de um fórum aberto de discussão, sinergia e trabalho visando ao desenvolvimento do setor de TIC no Distrito Federal. A consciência da importância do empreendimento e o apoio à sua implantação por parte da população, da sociedade organizada, do empresariado, do meio acadêmico, dos órgãos de financiamento e fomento e do governo serão determinantes, pois o êxito do empreendimento dependerá muito da adesão de todos esses atores e de parcerias bem construídas entre eles. O Parque Capital Digital deverá ser um agente de promoção da auto-estima do povo de Brasília, pois representará a concretização do sonho de sustentabilidade do Distrito Federal, fazendo passar pelo planalto central o eixo de desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação ao desenvolver uma atividade econômica permanente, crescente, inesgotável, que será instrumento de geração de emprego e renda e que trará benefícios palpáveis para a sociedade.

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