Brasília Mais TI promoveu 29 palestras em dois dias de mostra

Entre os convidados estavam representantes do governo federal e do judiciário. Cerca de 600 pessoas participaram do evento no Clube do Exército (mais…)

Autoridades participam de abertura do Brasília Mais TI

Mostra ocorrerá até 28 de novembro no Salão Nobre do Clube do Exército. Programação das palestras está disponível no site do evento (mais…)

Brasília Mais TI: maior evento de tecnologia do DF será nos dias 27 e 28

Encontro ocorrerá no Clube do Exército. Estão programadas palestras, painéis de discussão, rodadas de negócios e exposição de produtos criados por empresas locais (mais…)

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Inovação se estimula, não se decreta

O suíço Pius Horstein integra o time da Sanofi, multinacional farmacêutica de origem francesa, há 19 anos. O atual diretor-geral da unidade no Brasil já administrou operações da empresa em mais de 19 países. Porém, não só o Brasil, mas também a América Latina era território desconhecido para o PhD em pesquisa médica pela Universidade de Basileia, Suíça. “Cheguei aqui em 2015 e fiz tudo pela primeira vez, de pegar trânsito a falar com o ministro da saúde”, conta.

A companhia é a maior multinacional farmacêutica no mercado nacional, considerando o faturamento líquido no varejo. Aqui está a maior plataforma industrial da organização fora da Europa. No Brasil, existem cinco áreas de atuação em constante expansão e desenvolvimento: Sanofi Farma, especializada nas áreas cardiovascular, diabetes, medicina geral e hospitalar; Sanofi Consumer Healthcare, focada em analgésicos e vitaminas; Medley, referência em genéricos e similares; Sanofi Pasteur, que cuida do desenvolvimento de vacinas; e Sanofi Genzyme, voltada apenas para doenças raras, como esclerose múltipla, doenças endócrinas, oncologia e imunologia.

O desafio de comandar a unidade brasileira nunca paralisou as ações de Hornstein. “Cheguei na crise. Mas, neste contexto, existem duas possibilidades: ficar com medo e lamentar ou aproveitar as oportunidades. No Brasil, o mercado da saúde tem muito potencial a longo prazo. Não é um contexto fácil, mas temos muito o que aproveitar”, diz.

Líder. A liderança de Hornstein se mistura muito com o trabalho em equipe. A imagem do chefe fechado em uma sala ampla e intimidadora não combina em nada com o modelo adotado pelo diretor. Conceitos como disrupção e empoderamento, esta última uma palavra relativamente nova para os brasileiros, são pronunciados de forma convicta.

Nos últimos seis meses, o escritório da Sanofi passou por uma mudança não só de endereço, mas por uma transformação do modelo de trabalho. “Hoje, sabemos que temos um conceito disruptivo sobre farmacêutica. Nosso trabalho é completamente aberto, sem hierarquias. Eu não tenho escritório. Ninguém tem. De 2.500 pessoas apenas três têm uma mesa fixa. Queremos oxigenar a colaboração e a cocriação. Responsabilizar as pessoas. É o seu trabalho, não o meu.”

Hornstein ainda conta que o modelo não foi proposto por ele, mas sim uma construção conjunta entre todos os colaboradores. “Definimos duas pessoas de cada departamento. Reunimos, então, 40 embaixadores que desenvolveram o escritório em conjunto com o comitê executivo.” De acordo com o executivo, o modelo brasileiro é um dos mais avançados da companhia e, em pesquisa interna após as mudanças, elas atingiram 91% de satisfação entre os colaboradores.

Inovação e diversidade. “A inovação é fundamental. Trazer novos produtos é o nosso papel para ser parceiro do País e dos pacientes na jornada da saúde. Mas temos o papel de inovar além dos produtos.”

Mais do que um desejo, Hornstein traça estratégias de curto e médio prazos para que a inovação seja cada vez mais constante na Sanofi. E estimular os talentos da empresa são a sua certeza de que as metas irão se concretizar.“(Aqui) As pessoas são naturalmente positivas e enxergam novas possibilidades mais do que em outros países em que trabalhei antes, com mercados mais maduros, mas muito enraizados ao passado”, conta o executivo. Porém, adverte:

“Decretar a inovação não funciona. Inovação você estimula. Como fazer isso? Empoderando as pessoas.”

Um dos pilares para o empoderamento dos funcionários da Sanofi é promover a diversidade. “A inovação se dá quando existe a troca de diferentes ideias, de opiniões contrárias. A diversidade de gênero foi o primeiro foco. Formamos o Conselho da Mulher e Diversidade no início de 2015. Depois trabalhamos a diversidade de experiências, com a troca de posições. Antes se acreditava que era melhor deixar quem trabalhava nas vacinas ficar só nas vacinas, porque são experts, por exemplo. Nós destruímos isso completamente. Foi uma disrupção necessária. Nossa ideia é dar aos talentos uma jornada de experiências e crescimento dentro da Sanofi”, afirma o dirigente.

Visão. Hornstein planeja construir uma nova história da Sanofi no Brasil, presente no País há 98 anos. “Ser a maior não é algo que nós aspiramos mais, porque já somos. Precisamos manter. Nossa visão para 2020 é como a Sanofi pode aspirar ser a referência no mercado de saúde, que é diferente de ser a maior. Ética e integridade são fundamentais. E primeiro nos perguntamos como podemos ser referência em diversidade. Hoje, ainda não somos, mas aspiramos. Como podemos ser referência em inovação além dos produtos? Como podemos ser a primeira farmacêutica do Brasil mais digital? E queremos isso tudo não em cinco anos, mas em 24 meses.” Assim, o foco nos próximos dois anos da companhia é ser referência também no universo digital.

“Nós trouxemos um líder vindo do mercado de alimentação que mudou complemente nossa promoção digital na Medley. Queremos promover marca, não remédio. Temos um colaborador responsável pela aceleração digital da Sanofi Brasil, que é um novo departamento, uma nova posição.”

Todas as mudanças acompanham a evolução da forma de consumir. “O consumidor tem mais poder hoje. Todos nós somos muito mais conscientes. Além disso, os pacientes estão na internet e trazer informação de qualidade é fundamental. Antes de ir ao médico, ele pesquisa no Google e, depois da consulta, ele checa o diagnóstico. Nós queremos levar boas informações para ele.”

Fonte: Estadão.

Consultoria Gratuita para Captação de Recursos

O Sinfor/DF fechou parceria para facilitar o acesso de seus membros às fontes de financiamento disponibilizadas pelo governo. As empresas interessadas podem se inscrever para participar de reuniões voltadas ao planejamento, orientação e acompanhamento de editais com a consultoria de Heline Nava.

Heline é psicóloga formada pelo Centro Universitário UniCEUB. Especialista em Elaboração e Análise de projetos (FGV), Gestão Pública (IMP) e Educação a Distância (UCDB/MS). Atuou como docente em Administração no Centro Universitário IESB. Ampla experiência em consultoria de projetos no Governo Federal, com destaque para os cargos de oficial de cooperação internacional na Agência Brasileira de Cooperação, e parecerista de projetos culturais, no Ministério da Cultura.

Em apoio às empresas, a consultora direciona projetos, divulga oportunidades e contribui na construção de projetos para que sejam mais adequados para concorrer com qualidade aos recursos disponíveis para determinados nichos e temas.

Para esclarecer o trabalho a consultora respondeu às perguntas do Sinfor/DF, disponíveis abaixo:

1. Há oportunidades abertas para os empresários da área de Tecnologia?

Sim. No momento, há quatro editais para Startups abertos pela Finep com prazo de submissão até 26 de janeiro de 2018 e 30 de junho. A FAP também abriu seleção pública de propostas apoio ao desenvolvimento de pesquisa e inovação em microempresas e empresas de pequeno porte, na modalidade subvenção econômica. O prazo é até 16 de fevereiro de 2018. O Programa Inova Brasília oferece apoio financeiro, na modalidade subvenção econômica às empresas emergentes, edital aberto até 30 de janeiro de 2018. Por fim, o Programa Inovatec oferecerá, até 17 de janeiro de 2018, oportunidades para empresas interessadas em ter o apoio de professores e universitário na submissão de projetos (http://www.portaldaindustria.com.br/iel/canais/inova-tec/.).

Confira os editais no fim da entrevista.

2. Qual a expectativa de divulgação de novos editais para 2018?

Em virtude de o ano estar se iniciando, a expectativa de lançamento de novos editais deve se consolidar a partir do mês de março de 2018.

3. Há uma tendência do governo em investir mais na área de Tecnologia?

Não. Em 2017, o governo realizou alguns contingenciamentos orçamentários, o que reduziu as verbas para Ciência e Tecnologia em aproximadamente 44% para o corrente ano, significando que todos os editais que porventura venham a ser lançados devem ser devidamente considerados pelos interessados.

4. O que deve conter um projeto para que seja aprovado?

Um projeto deve conter ideias inovadoras com um objetivo claramente definido, em uma das áreas de pesquisa oferecidas pela entidade de fomento, obedecendo a um padrão de apresentação específico de cada instituição.

5. Quais os maiores erros dos empresários na hora de redigir e submeter um projeto à apreciação?

Os maiores erros consistem na ausência de clareza quanto à atividade a ser desenvolvida, quanto à sequência de etapas a serem cumpridas e até mesmo perda de foco nos benefícios a serem alcançados, como redução de custos e aumento de eficiência de uma atividade.

6. Quais são os passos da sua consultoria e qual o público alvo do seu trabalho?

O público alvo abrange os empresários do ramo de Tecnologia da Informação do DF. Os passos são os seguintes: agendamento de uma reunião com o empresário, que pode ser em sua empresa ou no SINFOR; reuniões sucessivas para discussão da proposta do projeto com a delimitação do escopo do mesmo; validação do projeto junto ao empresário e submissão à entidade de fomento.

7. Como os empresários podem participar das reuniões?

Os empresários devem participar das reuniões individualmente, em sua empresa ou no SINFOR, após um agendamento prévio, mediante utilização de contato via celular, telefone fixo ou WhatsApp. Vale lembrar que o serviço de consultoria oferecido ao empresário pelo SINFOR é completamente gratuito, não incorrendo o interessado em qualquer tipo de ônus.

8. As reuniões são individuais ou coletivas?

As reuniões são individuais, uma vez que cada interessado possui uma demanda específica para sua empresa.

 

Editais Abertos

http://www.finep.gov.br/images/chamadas-publicas/2017/21_11_2017_Finep_Startup_Rodada_II.pdf

http://www.finep.gov.br/images/chamadas-publicas/2017/07_11_2017_Chamada_Credito_Finep_CDTI_2017.pdf

http://www.finep.gov.br/images/chamadas-publicas/2017/07_11_2017_Chamada_Credito_Finep_CDTI_2017_Anexo_1.pdf

http://www.finep.gov.br/images/chamadas-publicas/2017/07_11_2017_Chamada_Credito_Finep_CDTI_2017_Anexo_2.pdf

Edital 11/2017 – Apoio ao desenvolvimento de pesquisa e inovação em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte na Modalidade Subvenção Econômica

Edital 12/2017 – Startups Inova Brasília – Seleção Pública de Propostas para Apoio Financeiro na Modalidade Subvenção Econômica às Empresas Emergentes