Grupo de Trabalho de Energia Solar para Indústria

No dia 07 de dezembro, o presidente do SINFOR/DF participou da 1ª reunião do grupo de trabalho de energia solar, realizada na sede da Federação das Indústrias do Distrito Federal – FIBRA/DF. A pauta principal foi a transição energética da indústria do Distrito Federal, abordando os temas: Novas tecnologias do mercado de energia solar, Regulação do mercado de crédito e carbono, Marco regulatório da transição energética e exploração de incentivos fiscais.

A iniciativa foi realizada pela empresa Elemento Sustentável com o apoio da FIBRA. O encontro teve a participação dos principais atores com know-how na temática de energia solar fotovoltaica, que levaram informações e sugestões para aplicação no segmento industrial, principalmente em relação aos avanços e benefícios da energia solar. Na discussão, o destaque ficou para os incentivos fiscais e políticas governamentais de apoio e a relação das energias renováveis com relação a obtenção de créditos de carbono.

Reunião do Grupo de Fortalecimento do Setor de TI – GForTI

No dia 04 de dezembro, reuniu-se, na sede do Parque Tecnológico de Brasília- BIOTIC, o grupo GFotTI , representado pelas entidades:

Sindicato das Indústrias da Informação do DF – SINFOR/DF, Instituto Illuminante de Inovação Tecnológica e Impacto Social, Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF – SINDESEI/DF, Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação – ABIPTI, Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – ASSESPRO/DF, Centro de Tecnologia de Software de Brasília – TECSOFT, Brasil Startups e a Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – FEDERAÇÃO ASSESPRO, juntamente a representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF e da BIOTIC/S.A.

O encontro visou discutir a articulação entre a SECTI e a UnB, a consolidação do GForTI como entidade constituída, o projeto envolvendo a SECTI, além da participação de ICT de Brasília para credenciamento na EMBRAPII.

Também foram tratados outros assuntos, como editais da FAP/DF destinados às empresas de Tecnologia e a política Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação – Inova Brasília.

Reunião com o Núcleo de Apoio ao Crédito – NAC

No dia 05 de dezembro, o presidente Carlos Jacobino reuniu-se com o representante do Núcleo de Acesso ao Crédito – NAC/DF, que é uma rede nacional de acesso ao crédito, desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria – CNI em parceria com as federações e o Distrito Federal, tendo como principal vetor a orientação e o fornecimento de informações para facilitar o acesso ao crédito das empresas com instituições financeiras. A gerente do NAC, Erika Caetano, apresentou os serviços e ações pontuais desenvolvidas, ao passo que o presidente mencionou sobre os anseios do setor para o assunto em questão.

SINFOR/DF recebe o Centro Internacional de Negócios – CIN da FIBRA

A presidência do SINFOR/DF recebeu no dia 06/12 o Centro Internacional de Negócios da FIBRA, representado pela assessora Viviane Brunelly. Na ocasião, foram apresentados o portfólio de serviços oferecidos e as atuações desta gerência na internacionalização de empresas e produtos. Dentre os serviços, destaca-se o programa Exporta-DF, que cria governança local na oferta de serviços de apoio para a indústria de maneira ordenada com parceiros. Além da apresentação, o encontro teve como objetivo mapear as demandas e ações de interesse do Sindicato para o próximo ano.

Assinatura de Aditivo ao contrato 01/2022 entre SINFOR e BIOTIC

No dia 14 de dezembro, foi assinado o termo aditivo ao contrato nº 01/2022 celebrado entre o Sindicato das Indústrias da Informação do DF e BIOTIC/S.A., tendo como objetivo o fortalecimento do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação. O presente termo prorroga o prazo de execução contratual, inicialmente com término em setembro/2023, para agosto de 2024.

 

Reunião do Conselho Superior da Fundação de Apoio à Pesquisa

O presidente Jacobino participou da sua 1ª Reunião do Conselho da FAP/DF. A pauta foi a apresentação dos editais disponibilizados pela Fundação durante todo o exercício de 2023.

O presidente fez elogios à apresentação, parabenizando o presidente Marco Antônio pelo trabalho realizado.

Na oportunidade, o presidente fez um comparativo realizado pelos membros do GForTI, dos apoios das FAPs estaduais com a FAP-DF, mostrando que os demais estados têm, a cada ano, concedido editais para as empresas de tecnologia, enquanto que, no DF, não tivemos nenhum edital para empresas de TI, com exceção do que houve em 2023* (o Tech Learning não era para empresa, era para todos – ICTs, empresas – mas desde que tivesse doutor como CLT ou sócio), o que impossibilitou a real participação das empresas do nosso setor.

O presidente falou do quanto a falta de editais para empresas tem prejudicado os avanços dos projetos para inovação em todas as áreas. O presidente Marco Antônio ouviu atentamente as demandas sugeridas pelo presidente Jacobino e comprometeu-se a começar o ano diferente, atendendo também às necessidades das empresas de Tecnologia da Informação.

DF Inova Tech reconhece Profissionais do Futuro

O presidente do SINFOR/DF, Carlos Jacobino, participou nesta quarta-feira, 13, da cerimônia de entrega de certificados do programa DF Inova Tech.

O DF Inova Tech é um programa de qualificação profissional e tem como objetivo formar profissionais em novas tecnologias, especialmente as ligadas à Indústria 4.0.

O projeto é executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai, por meio do Governo do DF, pela iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, com suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF).

O projeto teve início em 2019 e já qualificou mais de sete mil profissionais.

Os cursos são ofertados gratuitamente para a comunidade, por intermédio de editais, no site do Senai-DF – www.sistemafibra.org.br/senai.

O presidente Carlos Jacobino parabenizou a todos os envolvidos no projeto, deixou aos formandos mensagem de incentivo à capacitação profissional, dando como exemplo sua história de sucesso como empresário do setor que um dia esteve nas salas de aula do projeto Avança Brasília.

Jacobino falou também do grande número de vagas disponíveis nas empresas de Tecnologia, em áreas específicas, na dificuldade que essas empresas têm de encontrar mão de obra capacitada. Falou da importância de parcerias com esta, em que governos e entidades que representam o setor privado se juntam em prol da capacitação de capital humano para atender às empresas. No Senai-DF, o DF Inova Tech tem capacidade, estrutura e corpo técnico preparado para atender a essas necessidades de qualificação para o mercado de trabalho. As aulas do DF Inova Tech ocorrem nas escolas do Senai no Gama, em Taguatinga, em Sobradinho e na escola Sesi/Senai SIG, além das turmas em unidades móveis do Senai-DF.

Sinfor-DF empossa diretoria para o quadriênio 2023–2027

A diretoria que vai liderar o Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF) até 2027 tomou posse na quarta-feira, 20 de setembro, em reunião no Setor de Clubes Esportivos Sul.

Carlos Jacobino Lima assumiu a presidência. Na 1ª e na 2ª vice-presidências estão Jarbas Ari Machado Júnior e Hiran Ricardo Franco da Silva, respectivamente. A eleição foi em 24 de agosto, na sede do sindicato, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

“O setor de tecnologia e inovação no DF vive um momento excepcional, com a chegada de empresários jovens e talentosos, que trazem vigor e entusiasmo, enquanto também se beneficiam da experiência e da sabedoria de empresários de renome”, avalia o novo presidente do Sinfor-DF. O empresário acredita que, apesar dos desafios à frente, o cenário atual oferece as condições ideais para transformar o DF em um polo de destaque nacional e internacional em tecnologia e inovação.

O Sinfor-DF é um dos dez sindicatos que compõem a Federação das Indústrias do DF (Fibra). Veja a nova composição da diretoria:

Presidente: Carlos Jacobino Lima
1º vice-presidente: Jarbas Ari Machado Júnior
2º vice-presidente: Hiran Ricardo Franco da Silva
Vice-presidentes executivos
Vice-presidente executiva para Assuntos Administrativos e Financeiros: Lúcia Soares da Silva
Vice-presidente executiva para Assuntos Corporativos e Negócios Internacionais: Maria das Dores da Silva Santos
Vice-presidente executivo para Capacitação, Eventos, Comunicação e Marketing: José Renato Riella
Vice-presidente executivo de Ensino a Distância, Comércio Eletrônico e Inclusão Digital: Eduardo Telles Palmeira
Vice-presidente executivo de Legislação, Fomentos, Financiamentos e Incentivos: Ricardo de Figueiredo Caldas
Vice-presidente executiva para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica: Tatiane Araujo Pereira
Vice-presidente executiva para Provimento da Conectividade, Redes, Datacenters e Telecom: Aline D’Alessandro Alves
Vice-presidente executivo para Segurança da Informação, Certificação Digital e Combate à Pirataria: Alexander Kurt Hammerschmidt
Vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos para o Meio Ambiente: Jeovani Ferreira Salomão

Conselho de vice-presidentes para Orientação Estratégica e Relações Institucionais
Marcelo Braconi Rocha de Oliveira
Maria Cristina Bonner Leo
Avaldir da Silva Oliveira
Carlos Alberto Freitas
Alex Vieira Pinto
Renato Moraes Pereira da Luz
Heverton Lopes Ferreira

Colégio de diretores para o Desenvolvimento e Difusão da Tecnologia da Informação e Comunicação
Gilberto Lima Junior
Mayana Ramos Machado Valli
Taynah Reis
André Rodrigues Froes
Emilson Donizeth dos Reis
Marco Antonio Ribeiro Vianna
Rafael Vilela Garcia de Araujo

Colégio de diretores para Relações com o Mercado e Busca da Competitividade
Ricardo Augusto Vilela do Nascimento
Marcelo José Barbosa dos Santos
Paulo Ferreira Ribeiro
Marcos Antônio de Souza Martins
Alex Arguelho Alves
Carlos Maass
Djalma Petit

Conselho fiscal
Titulares:
Paulo Rogério Foina
Artur Milhomem Neto
Vilmondes Gomes da Silva
Suplentes:
Leonardo Argolo Waderlei
Sérgio Laranja Sá Correia
Ronei de Souza Machado

Conselheiros junto à Fibra
Efetivos:
Carlos Jacobino Lima
Jarbas Ari Machado Júnior
Suplentes:
Artur Milhomem Neto
Ricardo de Figueiredo Caldas

STF valida saída da Convenção de OIT e mantém demissão sem justa causa

Ministros validaram de decreto de FHC que retirou Brasil da Convenção 158 da OIT, mas fixaram que a denúncia, pelo presidente da República, de tratados internacionais aprovados pelo Congresso, exige a aprovação da Casa Legislativa.

STF finalizou julgamento e validou o decreto 2.100/96, de FHC, pelo qual o então presidente da República excluiu o Brasil da Convenção 158 da OIT, o que, na prática, permite que o empregador dispense seu funcionário sem apresentar justificativa. O julgamento se arrastou por 26 anos e teve sucessivos pedidos de vista. Agora, análise foi finalizada em plenário virtual.

Apesar de manter o decreto, a maioria dos ministros decidiu que a denúncia, pelo presidente da República, de tratados internacionais aprovados pelo Congresso, exige a sua aprovação para a produção de efeitos no ordenamento jurídico interno. No entanto, essa decisão só possui efeitos prospectivos a partir da publicação da ata de julgamento desta ação, preservada a eficácia das denúncias em período anterior a tal data.

O decreto

Em 20 de dezembro de 1996, o então presidente Fernando Henrique Cardoso tornou público que a Convenção 158 da OIT deixaria de ser cumprida no Brasil por ter sido denunciada por nota do governo brasileiro à Organização Internacional do Trabalho. A denúncia foi registrada em 20 de novembro de 1996.

A convenção trata da demissão sem justa causa no mercado de trabalho. Quando um tratado internacional é firmado, como no caso da Convenção 158 da OIT, os países signatários têm um prazo para ratificar o acordo, e também para contestá-lo. 

Ao apresentar uma denúncia, o país denunciante informa e torna público que a partir de uma determinada data aquele tratado deixará de vigorar internamente, ou seja, que houve rompimento.

No STF

Após o decreto, em fevereiro de 1997, a Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, acionou o STF buscando obter a declaração de inconstitucionalidade do decreto.

A Contag alegou que a Convenção 158 da OIT foi aprovada e promulgada pelo Congresso e que o governo não poderia processar e deliberar a respeito da denúncia sem que fosse efetivamente discutida.

Além disso, a Confederação argumentou que o ato do governo feriu a Constituição, pois o Poder competente para aprovar tratados normativos é o Congresso, e igualmente competente para aprovar ou referendar a denúncia. 

A CUT também entrou com ação questionando o decreto.

Votos

No julgamento, houve três vertentes diferentes de votos. A vertente ganhadora foi a improcedente.

  • Improcedente

Os ministros Nelson Jobim e Teori Zavaski votaram pela improcedência da ação.

Jobim entendeu que “no sistema constitucional brasileiro, a denúncia de tratado internacional é feita unilateralmente pelo presidente da República, que é o órgão que representa o país na ação”. 

Teori considerou imprescindível a anuência do Congresso, mas reconheceu a existência de um “senso comum institucional” que justificaria o voto pela improcedência no caso concreto. Em seu voto, incluiu a condição de que futuros tratados que forem denunciados sejam submetidos à análise do Congresso, e que seja discutida possível modulação.

No mesmo sentido votou Dias Toffoli.

Para Toffoli, a denúncia pelo presidente da República de tratados internacionais aprovados pelo Congresso não prescinde de aprovação do Congresso para que produza seus efeitos no ordenamento jurídico. Em seu voto, o ministro formulou apelo ao legislador para que elabore disciplina acerca da denúncia de tratados internacionais, a qual preveja a chancela do Congresso como condição para produção dos efeitos.

Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques aderiram à proposta de “voto conciliador” de Teori, e à tese de Toffoli. 

  • Parcialmente procedente

O relator da matéria, ministro Maurício Corrêa, e o ministro Carlos Ayres Britto votaram no sentido de que a ação é procedente em parte. Eles defendem que, assim como o Congresso Nacional ratifica os tratados internacionais, deve ser ele o responsável a questioná-lo. Portanto, a revogação definitiva da eficácia do decreto depende de referendo do Congresso.

Para eles, o decreto presidencial em questão deve ter interpretação conforme o artigo 49, inciso I da Constituição, de forma a condicionar a denúncia da Convenção 158 da OIT ao referendo do Congresso.

Procedente
O ministro Joaquim Barbosa e a ministra Rosa Weber votaram pela procedência da ação.

Na avaliação de Joaquim Barbosa, da mesma forma que um acordo internacional, para vigorar no Brasil, precisa ser assinado pelo presidente da República e submetido à ratificação do Congresso Nacional, a extinção desse tratado deve passar pelo mesmo processo. Caso contrário, há violação do texto constitucional, uma vez que o processo legislativo não foi respeitado.

Sucessora de Ellen, a ministra Rosa Weber apresentou voto pela inconstitucionalidade formal do decreto. Seu voto partiu da premissa de que, nos termos da Constituição, leis ordinárias não podem ser revogadas pelo presidente da República, e o decreto que formaliza a adesão do Brasil a um tratado internacional, aprovado e ratificado pelo Congresso, equivale a lei ordinária.

Ministro Ricardo Lewandowski, antes de se aposentar, adiantou o voto e acompanhou integralmente a ministra Rosa Weber.

Pedidos de vista

A ação começou a ser julgada em 2003, com o voto do relator, ministro Maurício Corrêa, ocasião em que o ministro Nelson Jobim pediu vista.

Em 2006, Jobim proferiu voto-vista e o ministro Joaquim Barbosa pediu vista.

Em 2009, Barbosa deu voto-vista e a ministra Ellen Gracie pediu vista.

Em 2015, a ministra Rosa Weber, sucessora de Ellen, apresentou voto-vista e o ministro Teori Zavascki pediu vista.

Em 2016, quando Teori proferiu seu voto-vista, o ministro Dias Toffoli pediu vista.

Em 2022, a vista foi devolvida por Toffoli e o pedido veio de Gilmar Mendes.

Em 2023, GIlmar Mendes devolveu o caso para julgamento.

Processo: ADIn 1.625

Fonte: STF valida saída da Convenção de OIT e mantém demissão sem justa causa (migalhas.com.br)
STF valida decreto que tirou Brasil da Convenção 158 da OIT.(Imagem: Davi Corrêa/Futura Press/Folhapress)

SENAI lança chamada de R$ 10 milhões para acelerar soluções da Indústria 4.0

Empresas interessadas em participar da Smart Factory podem se inscrever pela Plataforma de Inovação para a Indústria. Cada projeto selecionado poderá receber até R$ 800 mil

Para permitir que micros, pequenas e médias empresas (MPMEs) apliquem tecnologias da Indústria 4.0 em seus processos produtivos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lançou um edital de R$ 10 milhões para fomentar a inovação no setor. O aporte integra a chamada Smart Factory, realizada em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério da Economia, e está disponível na Plataforma de Inovação para a Indústria.

Cada projeto selecionado poderá contar com até R$ 800 mil, englobando tanto o desenvolvimento quanto a implementação da tecnologia nas empresas-clientes. O objetivo é trazer soluções inovadoras, com melhoria de processos e aumento de produtividade para as empresas de micro, pequeno e médio porte.

Para o diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI, Jefferson Gomes, a chamada propõe às empresas a oportunidade de aprimorarem seus processos industriais e se tornarem mais inovadoras.

“A indústria 4.0 representa uma nova etapa na organização e controle de uma cadeia de valor industrial inteligente, e integrada num ecossistema de inovação e colaboração”, destaca Gomes. 

Afinal, o que é Smart Factory?

O conceito de Smart Factory refere-se à aplicação das mais recentes técnicas de automação, digitalização, gestão de dados e conectividade que impactem na eficiência operacional das empresas. Para impulsionar o setor industrial, serão selecionados cerca de 60 projetos para desenvolvimento e inovação (P,D&I) de empresas que atuam no setor de soluções para máquinas, equipamentos, sistemas, entre outras áreas.

Indústria 4.0: 69% das indústrias brasileiras usam tecnologia digital

A indústria brasileira está mais digital do que há cinco anos. Se em 2016 menos da metade (48%) faziam uso de alguma das tecnologias digitais analisadas, em 2021 o percentual foi de 69%, como mostra a Sondagem Especial Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Realizada em abril deste ano com mais de 1 mil empresas, a pesquisa buscou investigar o avanço do uso das tecnologias da chamada indústria 4.0, que prevê a digitalização da produção industrial para integrar as diferentes etapas da cadeia de valor, desde o desenvolvimento do produto até o uso final.

Mentoria Lean Manufacturing

Desde 2018, o SENAI realiza programas voltadas à implantação de manufatura enxuta e projetos pilotos de digitalização e conectividade. Com a primeira fase do Brasil Mais, o SENAI iniciou o Mentoria Lean, já aplicado em mais de 1,4 mil empresas. Por meio de ferramentas da manufatura enxuta, foi possível alcançar resultados de ganhos de produtividade acima de 40%. A fase 2 do programa, Mentoria Digital, conta com a implantação de metodologias de sensoriamento e conectividade no chão de fábrica. O resultado, validado em resultados pilotos, pode atingir um aumento médio de 20% de produtividade para as empresas, além da gestão da produção em tempo real.

A Plataforma de Inovação da Indústria

A Plataforma é uma iniciativa do Sistema Indústria para financiar o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde na indústria. Criada em 2004 como Edital SENAI SESI de Inovação, a iniciativa já selecionou mais de mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 917 milhões. As propostas escolhidas recebem recursos e apoio para desenvolvimento de uma prova de conceito, passando por processos de validação, de protótipo e de teste na rede de inovação e tecnologia do SENAI.

Editoria:
• Inovação e tecnologia
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