I.A é aliada no combate aos incêndios, diz presidente do Sinfor-DF

Câmeras de monitoramento podem detectar focos de incêndio antes que eles se alastrem

Em meio ao momento crítico em relação as queimadas que afetam todo o território nacional, o uso de Inteligência Artificial pode ser um grande aliado no controle dos incêndios. Presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), Carlos Jacobino, explicou ao CB.Poder — uma parceria do Correio Braziliense e da TV Brasília, nesta segunda-feira (16/9), explicou que com o uso de softwares, que são ativados na hora que o fogo começa, as novas tecnologias da informação podem mitigar os focos de incêndio antes que eles se alastrem em outras direções.

De acordo com Jacobino, com o apoio de câmaras e sensores, um software com inteligência artificial consegue processar as imagens e o calor do solo e, em caso de início de uma queimada, o sistema envia um alerta para o corpo de bombeiros e para drones que possam avaliar a situação e conter o fogo.

“Na esfera da inteligência artificial, existem recursos fantásticos para melhorar a situação das queimadas. Colocar um software, que tem a capacidade de tomar decisões como um ser humano, para monitorar as florestas e os locais críticos de incêndio. Por exemplo, o sistema que processa as imagens e percebe um foco de incêndio, mesmo que mínimo, consegue disparar uma ação para que um drone autônomo, com capacidade para levar litros de água, voe rapidamente para apagar aquele fogo, antes que a situação se alastre”, explica o presidente.

Carlos aponta também que esta tecnologia já é usada em grandes fazendas do agro, mas que ainda há muito espaço para ser utilizada. “Isso é uma tecnologia que já existe e é utilizada hoje no agronegócio. Mas poderiam crescer também em outras áreas, como na Floresta Nacional de Brasília ou na Chapada dos Veadeiros, que sempre são grandes focos de incêndio”, comenta.

Confira a íntegra da entrevista


*Estagiária sob a supervisão de Pedro Grigori

Confira a matéria completa.

Image: CB.Poder entrevista Carlos Jacobino, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF). – (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Fonte: I.A é aliada no combate aos incêndios, diz presidente do Sinfor-DF (correiobraziliense.com.br)

Principais instituições de tecnologia da informação impulsionam a transformação digital no DF

Evento na Torre de TV Digital reúne líderes do setor produtivo e autoridades públicas para lançamento de iniciativa estratégica

 

As nove principais instituições de tecnologia da informação da região uniram forças para acelerar a transformação digital do DF. A assinatura do Memorando de Entendimento, nesta quinta-feira (8), na Torre de TV Digital, oficializou a criação do Grupo de Fortalecimento da Tecnologia da Informação do Distrito Federal (GForTI).

“A formação do GForTI é um passo importante para integrar as diversas vertentes do nosso ecossistema – como a academia e o setor produtivo – e para fomentar uma visão sistêmica que fortaleça a infraestrutura tecnológica, os ambientes de inovação e a capacitação profissional no DF”, destacou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman.

Reisman aproveitou a ocasião para ressaltar projetos inovadores que estão sendo desenvolvidos pela secretaria, como o Centro de Inovação em Inteligência Artificial (CIIA) e o Polo Criativo Tecnológico do Setor Comercial Sul. “Com infraestrutura de ponta, o CIIA está posicionado para criar soluções tecnológicas que irão enfrentar desafios críticos em áreas como saúde, educação e segurança, ” enfatizou.

O GForTI é composto por instituições de destaque, incluindo a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro/DF), a Brasil Startups, o Centro de Tecnologia de Software de Brasília (Tecsoft), a Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), o Instituto Illuminante de Inovação Tecnológica e Impacto Social, o Instituto MultipliCidades e o Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor/DF).

Para o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Marco Antônio Costa Júnior, a iniciativa demonstra o compromisso das empresas que compõem o setor de TI com o fortalecimento de todo o ecossistema. “Nos últimos quatro anos, conseguimos grandes avanços para a ciência, tecnologia e inovação do DF. Isto se deve, principalmente, à estreita colaboração entre o governo, a academia e o setor produtivo,” afirmou.

Como um dos principais focos na transformação digital do Distrito Federal, o GForTI vai intensificar a formação e capacitação de profissionais para atender às crescentes demandas do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação local. Essa união estratégica promete ser um divisor de águas para o desenvolvimento tecnológico da capital federal, alinhando esforços para garantir um futuro mais inovador e digitalmente integrado.

*Com informações da Secti

Fonte: Principais instituições de tecnologia da informação impulsionam a transformação digital no DF | Agência Brasília (agenciabrasilia.df.gov.br)
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, ressalta que o GForTI fortelece “a infraestrutura tecnológica, os ambientes de inovação e a capacitação profissional no DF” | Foto: Divulgação/ Secti

Proposição de Parceria entre a Indústria do DF e a Empresa TAXGROUP

A vice-presidente executiva do SINFOR/DF, Lúcia Soares, recebeu na manhã desta terça-feira,  28 de maio,  representante da TaxGroup,  com proposta de parceria  em solução na área tributária.  Na oportunidade, participaram também da reunião Alexandre Veiga, assessor da vice-ppresidência da Federação das Indústrias do Distrito Federal – FIBRA, e o superintendente do SINFOR, Fagner Andrade. O objetivo é levar a exitosa solução  à cadeia produtiva do Distrito Federal.

Hackathon Series

O InovaTI Hackathon é um evento promovido pelo programa InovaTI  e desenvolvido pelo Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal e a Biotic S.A, tendo como parceiros o Sebrae DF e o GforTI. Com duração de três dias (17 a 19/5), os encontros  tiveram como objetivo principal  colocar em contato instituições em geral, como empresas, organizações da sociedade civil e órgãos de governo, com  interesse em resolver problemas ou aproveitar oportunidades por meio do uso inovador da Tecnologia, com provedores de soluções tecnológicas e inovadoras, como empresas, startups e grupos de PD&I. O propósito foi  a articulação para conceber e implementar soluções inovadoras que resolvam os problemas ou oportunidades que foram apresentadas. Com 50 participantes no total, foram propostos 6 desafios pelos postuladores e  apresentadas 11 soluções satisfatórias.

INOVATI/DF – 3ª Edição do Open Connections

Como parte da programação do projeto INOVATI/DF, programa desenvolvido pelo Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal e  Biotic S.A, tendo como parceiros o Sebrae DF e o GforTI, a terceira edição do Open Connections foi realizada no SebraeLab na Granja do Torto, no dia 14 de abril, com programação para todo o dia, trazendo temas essenciais como proteção de dados individuais, Cidades Inteligentes, Formação de RH e atendimento ao consumidos sob a ótica da Inteligência Artificial. Ao final, houve espaço para networking e troca de experiência entre os participantes.

Sinfor-DF empossa diretoria para o quadriênio 2023–2027

A diretoria que vai liderar o Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF) até 2027 tomou posse na quarta-feira, 20 de setembro, em reunião no Setor de Clubes Esportivos Sul.

Carlos Jacobino Lima assumiu a presidência. Na 1ª e na 2ª vice-presidências estão Jarbas Ari Machado Júnior e Hiran Ricardo Franco da Silva, respectivamente. A eleição foi em 24 de agosto, na sede do sindicato, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

“O setor de tecnologia e inovação no DF vive um momento excepcional, com a chegada de empresários jovens e talentosos, que trazem vigor e entusiasmo, enquanto também se beneficiam da experiência e da sabedoria de empresários de renome”, avalia o novo presidente do Sinfor-DF. O empresário acredita que, apesar dos desafios à frente, o cenário atual oferece as condições ideais para transformar o DF em um polo de destaque nacional e internacional em tecnologia e inovação.

O Sinfor-DF é um dos dez sindicatos que compõem a Federação das Indústrias do DF (Fibra). Veja a nova composição da diretoria:

Presidente: Carlos Jacobino Lima
1º vice-presidente: Jarbas Ari Machado Júnior
2º vice-presidente: Hiran Ricardo Franco da Silva
Vice-presidentes executivos
Vice-presidente executiva para Assuntos Administrativos e Financeiros: Lúcia Soares da Silva
Vice-presidente executiva para Assuntos Corporativos e Negócios Internacionais: Maria das Dores da Silva Santos
Vice-presidente executivo para Capacitação, Eventos, Comunicação e Marketing: José Renato Riella
Vice-presidente executivo de Ensino a Distância, Comércio Eletrônico e Inclusão Digital: Eduardo Telles Palmeira
Vice-presidente executivo de Legislação, Fomentos, Financiamentos e Incentivos: Ricardo de Figueiredo Caldas
Vice-presidente executiva para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica: Tatiane Araujo Pereira
Vice-presidente executiva para Provimento da Conectividade, Redes, Datacenters e Telecom: Aline D’Alessandro Alves
Vice-presidente executivo para Segurança da Informação, Certificação Digital e Combate à Pirataria: Alexander Kurt Hammerschmidt
Vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos para o Meio Ambiente: Jeovani Ferreira Salomão

Conselho de vice-presidentes para Orientação Estratégica e Relações Institucionais
Marcelo Braconi Rocha de Oliveira
Maria Cristina Bonner Leo
Avaldir da Silva Oliveira
Carlos Alberto Freitas
Alex Vieira Pinto
Renato Moraes Pereira da Luz
Heverton Lopes Ferreira

Colégio de diretores para o Desenvolvimento e Difusão da Tecnologia da Informação e Comunicação
Gilberto Lima Junior
Mayana Ramos Machado Valli
Taynah Reis
André Rodrigues Froes
Emilson Donizeth dos Reis
Marco Antonio Ribeiro Vianna
Rafael Vilela Garcia de Araujo

Colégio de diretores para Relações com o Mercado e Busca da Competitividade
Ricardo Augusto Vilela do Nascimento
Marcelo José Barbosa dos Santos
Paulo Ferreira Ribeiro
Marcos Antônio de Souza Martins
Alex Arguelho Alves
Carlos Maass
Djalma Petit

Conselho fiscal
Titulares:
Paulo Rogério Foina
Artur Milhomem Neto
Vilmondes Gomes da Silva
Suplentes:
Leonardo Argolo Waderlei
Sérgio Laranja Sá Correia
Ronei de Souza Machado

Conselheiros junto à Fibra
Efetivos:
Carlos Jacobino Lima
Jarbas Ari Machado Júnior
Suplentes:
Artur Milhomem Neto
Ricardo de Figueiredo Caldas

STF valida saída da Convenção de OIT e mantém demissão sem justa causa

Ministros validaram de decreto de FHC que retirou Brasil da Convenção 158 da OIT, mas fixaram que a denúncia, pelo presidente da República, de tratados internacionais aprovados pelo Congresso, exige a aprovação da Casa Legislativa.

STF finalizou julgamento e validou o decreto 2.100/96, de FHC, pelo qual o então presidente da República excluiu o Brasil da Convenção 158 da OIT, o que, na prática, permite que o empregador dispense seu funcionário sem apresentar justificativa. O julgamento se arrastou por 26 anos e teve sucessivos pedidos de vista. Agora, análise foi finalizada em plenário virtual.

Apesar de manter o decreto, a maioria dos ministros decidiu que a denúncia, pelo presidente da República, de tratados internacionais aprovados pelo Congresso, exige a sua aprovação para a produção de efeitos no ordenamento jurídico interno. No entanto, essa decisão só possui efeitos prospectivos a partir da publicação da ata de julgamento desta ação, preservada a eficácia das denúncias em período anterior a tal data.

O decreto

Em 20 de dezembro de 1996, o então presidente Fernando Henrique Cardoso tornou público que a Convenção 158 da OIT deixaria de ser cumprida no Brasil por ter sido denunciada por nota do governo brasileiro à Organização Internacional do Trabalho. A denúncia foi registrada em 20 de novembro de 1996.

A convenção trata da demissão sem justa causa no mercado de trabalho. Quando um tratado internacional é firmado, como no caso da Convenção 158 da OIT, os países signatários têm um prazo para ratificar o acordo, e também para contestá-lo. 

Ao apresentar uma denúncia, o país denunciante informa e torna público que a partir de uma determinada data aquele tratado deixará de vigorar internamente, ou seja, que houve rompimento.

No STF

Após o decreto, em fevereiro de 1997, a Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, acionou o STF buscando obter a declaração de inconstitucionalidade do decreto.

A Contag alegou que a Convenção 158 da OIT foi aprovada e promulgada pelo Congresso e que o governo não poderia processar e deliberar a respeito da denúncia sem que fosse efetivamente discutida.

Além disso, a Confederação argumentou que o ato do governo feriu a Constituição, pois o Poder competente para aprovar tratados normativos é o Congresso, e igualmente competente para aprovar ou referendar a denúncia. 

A CUT também entrou com ação questionando o decreto.

Votos

No julgamento, houve três vertentes diferentes de votos. A vertente ganhadora foi a improcedente.

  • Improcedente

Os ministros Nelson Jobim e Teori Zavaski votaram pela improcedência da ação.

Jobim entendeu que “no sistema constitucional brasileiro, a denúncia de tratado internacional é feita unilateralmente pelo presidente da República, que é o órgão que representa o país na ação”. 

Teori considerou imprescindível a anuência do Congresso, mas reconheceu a existência de um “senso comum institucional” que justificaria o voto pela improcedência no caso concreto. Em seu voto, incluiu a condição de que futuros tratados que forem denunciados sejam submetidos à análise do Congresso, e que seja discutida possível modulação.

No mesmo sentido votou Dias Toffoli.

Para Toffoli, a denúncia pelo presidente da República de tratados internacionais aprovados pelo Congresso não prescinde de aprovação do Congresso para que produza seus efeitos no ordenamento jurídico. Em seu voto, o ministro formulou apelo ao legislador para que elabore disciplina acerca da denúncia de tratados internacionais, a qual preveja a chancela do Congresso como condição para produção dos efeitos.

Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques aderiram à proposta de “voto conciliador” de Teori, e à tese de Toffoli. 

  • Parcialmente procedente

O relator da matéria, ministro Maurício Corrêa, e o ministro Carlos Ayres Britto votaram no sentido de que a ação é procedente em parte. Eles defendem que, assim como o Congresso Nacional ratifica os tratados internacionais, deve ser ele o responsável a questioná-lo. Portanto, a revogação definitiva da eficácia do decreto depende de referendo do Congresso.

Para eles, o decreto presidencial em questão deve ter interpretação conforme o artigo 49, inciso I da Constituição, de forma a condicionar a denúncia da Convenção 158 da OIT ao referendo do Congresso.

Procedente
O ministro Joaquim Barbosa e a ministra Rosa Weber votaram pela procedência da ação.

Na avaliação de Joaquim Barbosa, da mesma forma que um acordo internacional, para vigorar no Brasil, precisa ser assinado pelo presidente da República e submetido à ratificação do Congresso Nacional, a extinção desse tratado deve passar pelo mesmo processo. Caso contrário, há violação do texto constitucional, uma vez que o processo legislativo não foi respeitado.

Sucessora de Ellen, a ministra Rosa Weber apresentou voto pela inconstitucionalidade formal do decreto. Seu voto partiu da premissa de que, nos termos da Constituição, leis ordinárias não podem ser revogadas pelo presidente da República, e o decreto que formaliza a adesão do Brasil a um tratado internacional, aprovado e ratificado pelo Congresso, equivale a lei ordinária.

Ministro Ricardo Lewandowski, antes de se aposentar, adiantou o voto e acompanhou integralmente a ministra Rosa Weber.

Pedidos de vista

A ação começou a ser julgada em 2003, com o voto do relator, ministro Maurício Corrêa, ocasião em que o ministro Nelson Jobim pediu vista.

Em 2006, Jobim proferiu voto-vista e o ministro Joaquim Barbosa pediu vista.

Em 2009, Barbosa deu voto-vista e a ministra Ellen Gracie pediu vista.

Em 2015, a ministra Rosa Weber, sucessora de Ellen, apresentou voto-vista e o ministro Teori Zavascki pediu vista.

Em 2016, quando Teori proferiu seu voto-vista, o ministro Dias Toffoli pediu vista.

Em 2022, a vista foi devolvida por Toffoli e o pedido veio de Gilmar Mendes.

Em 2023, GIlmar Mendes devolveu o caso para julgamento.

Processo: ADIn 1.625

Fonte: STF valida saída da Convenção de OIT e mantém demissão sem justa causa (migalhas.com.br)
STF valida decreto que tirou Brasil da Convenção 158 da OIT.(Imagem: Davi Corrêa/Futura Press/Folhapress)

SENAI lança chamada de R$ 10 milhões para acelerar soluções da Indústria 4.0

Empresas interessadas em participar da Smart Factory podem se inscrever pela Plataforma de Inovação para a Indústria. Cada projeto selecionado poderá receber até R$ 800 mil

Para permitir que micros, pequenas e médias empresas (MPMEs) apliquem tecnologias da Indústria 4.0 em seus processos produtivos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lançou um edital de R$ 10 milhões para fomentar a inovação no setor. O aporte integra a chamada Smart Factory, realizada em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério da Economia, e está disponível na Plataforma de Inovação para a Indústria.

Cada projeto selecionado poderá contar com até R$ 800 mil, englobando tanto o desenvolvimento quanto a implementação da tecnologia nas empresas-clientes. O objetivo é trazer soluções inovadoras, com melhoria de processos e aumento de produtividade para as empresas de micro, pequeno e médio porte.

Para o diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI, Jefferson Gomes, a chamada propõe às empresas a oportunidade de aprimorarem seus processos industriais e se tornarem mais inovadoras.

“A indústria 4.0 representa uma nova etapa na organização e controle de uma cadeia de valor industrial inteligente, e integrada num ecossistema de inovação e colaboração”, destaca Gomes. 

Afinal, o que é Smart Factory?

O conceito de Smart Factory refere-se à aplicação das mais recentes técnicas de automação, digitalização, gestão de dados e conectividade que impactem na eficiência operacional das empresas. Para impulsionar o setor industrial, serão selecionados cerca de 60 projetos para desenvolvimento e inovação (P,D&I) de empresas que atuam no setor de soluções para máquinas, equipamentos, sistemas, entre outras áreas.

Indústria 4.0: 69% das indústrias brasileiras usam tecnologia digital

A indústria brasileira está mais digital do que há cinco anos. Se em 2016 menos da metade (48%) faziam uso de alguma das tecnologias digitais analisadas, em 2021 o percentual foi de 69%, como mostra a Sondagem Especial Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Realizada em abril deste ano com mais de 1 mil empresas, a pesquisa buscou investigar o avanço do uso das tecnologias da chamada indústria 4.0, que prevê a digitalização da produção industrial para integrar as diferentes etapas da cadeia de valor, desde o desenvolvimento do produto até o uso final.

Mentoria Lean Manufacturing

Desde 2018, o SENAI realiza programas voltadas à implantação de manufatura enxuta e projetos pilotos de digitalização e conectividade. Com a primeira fase do Brasil Mais, o SENAI iniciou o Mentoria Lean, já aplicado em mais de 1,4 mil empresas. Por meio de ferramentas da manufatura enxuta, foi possível alcançar resultados de ganhos de produtividade acima de 40%. A fase 2 do programa, Mentoria Digital, conta com a implantação de metodologias de sensoriamento e conectividade no chão de fábrica. O resultado, validado em resultados pilotos, pode atingir um aumento médio de 20% de produtividade para as empresas, além da gestão da produção em tempo real.

A Plataforma de Inovação da Indústria

A Plataforma é uma iniciativa do Sistema Indústria para financiar o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde na indústria. Criada em 2004 como Edital SENAI SESI de Inovação, a iniciativa já selecionou mais de mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 917 milhões. As propostas escolhidas recebem recursos e apoio para desenvolvimento de uma prova de conceito, passando por processos de validação, de protótipo e de teste na rede de inovação e tecnologia do SENAI.

Editoria:
• Inovação e tecnologia

Home office com regras: MP organiza normas para o teletrabalho

Governo publica conjunto de normas que traz segurança jurídica para empregados e patrões na adoção do home office

O governo publicou, na segunda-feira (29/3), medida provisória que estabelece novas normas para o teletrabalho na pós-pandemia. O conjunto de normas possibilitará a adoção pelas empresas, definitivamente, do modelo híbrido e do trabalho por produção. Vai beneficiar, prioritariamente, funcionários portadores de deficiência ou com filhos de até quatro anos de idade.

O novo regramento tem aplicação imediata, a partir do momento da publicação da MP, que deverá ser votada pelo Congresso em até quatro meses. De acordo com o texto do governo federal, será permitido que o empregado seja contratado com base na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), mas com possibilidades mais abertas, como a dispensa do controle de ponto. Fica definido, também, que mesmo que o trabalhador precise comparecer ao estabelecimento da empresa para a qual presta serviço, o teletrabalho pode ser adotado.

No caso do trabalho sem controle de ponto, a contratação é por produção, que é quando o empregado não é obrigatório cumprir horários fixos. O funcionário deve apenas apresentar os resultados exigidos pelo empregador e se enquadrar nas demais regras da CLT. Para a contratação por jornada, o tempo de atividade do trabalhador pode ser monitorado pela empresa, propiciando o pagamento de horas extras.

Outro destaque da MP é a inclusão de aprendizes e estagiários na modalidade de teletrabalho, além da possibilidade de que o empregado preste serviço de um local diferente de onde foi contratado. A medida salienta, ainda, que a responsabilidade das despesas de retorno ao trabalho presencial, se solicitado, são do contratante.

Exceto por extraordinários acordos entre empregador e empregado, o tempo de uso de equipamentos tecnológicos, softwares, ferramentas digitais ou aplicativos de internet além dos horários definidos como jornada de trabalho não devem contar como sobreaviso — quando o funcionário fica à disposição da empresa mesmo em seu período de descanso.

Segurança

Segundo o professor de Economia do Trabalho da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Giácomo Balbinotto, “um ponto fundamental é que, independentemente de ser trabalho presencial ou home office, isso não implica perda de salários ou direitos trabalhistas. O mesmo vale para as obrigações junto ao INSS”.

Para ele, a expectativa é de que a decisão aumente a demanda por mão de obra “principalmente naqueles indivíduos que sejam mais adaptados a trabalhos de escritório ou consultoria”.

Alimentação lidera abertura de empresa

Serviços de alimentação, beleza, comércio de confecções, reparos e manutenção de prédios e instalações elétricas lideraram ranking dos setores de empresas que ingressaram no mercado em 2021. Isso é o que aponta um estudo da Serasa Experian sobre nascimento de empresas, divulgado ontem. Juntos, os quatro setores responderam por 25% de mais de 4 milhões de novas companhias.

No topo do ranking estão os serviços de alimentação, com 8,7% das empresas abertas. Nos últimos anos, os serviços que lideram a abertura de empresas são de baixíssima complexidade. Isto é, os prestadores não precisam ter diploma para executá-los, explica o economista da Serasa, Luiz Rabi. Mas, segundo ele, isso acende um sinal de alerta.

O fato de a ocupação da mão de obra crescer na prestação desses serviços resolve o problema de sobrevivência das pessoas no curto prazo. No entanto, Rabi acredita que isso é ruim para economia como um todo a médio e longo prazos. “Essas atividades são de baixa complexidade e geram menor produtividade e crescimento”, diz o economista.

A administradora de empresas Jeniffer Damarys Bedia, de 35 anos, que já trabalhava numa multinacional, mas em home office, viu o seu tempo disponível se multiplicar com o isolamento social. Para preencher as horas vagas, a mineira, que adora cozinhar, enviou uma cesta de café da manhã para um amigo que fazia aniversário. Ele postou a foto nas redes sociais e a tia do colega pediu 10 cestas.

O hobby virou um negócio, primeiro informalmente. Mas, em 2021, Jeniffer se transformou em Microempreendedora individual (MEI). “Com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), consigo negociar preço melhor com fornecedores”, explicou. Hoje, com as cestas e tábuas de frios e queijos, adicionar 50% à renda que obtém do emprego formal. Foi um negócio que surgiu como empreendedorismo de oportunidade. “Quero crescer, mas sem sair da minha profissão”, esclareceu.

Já a ex-vendedora de shopping Aline Viterbo, de 30 anos, que cursou até o ensino médio, decidiu empreender por necessidade. Após o nascimento da filha, ela viu que precisava de horário flexível. Em janeiro de 2020, Aline fez um acordo e deixou a loja. Em agosto, iniciou um curso de micropigmentação de sobrancelhas e começou atender amigas e conhecidas na sala de casa.

Os atendimentos deram tão certo que, em julho de 2021, ela alugou uma sala e formalizou a empresa, que leva seu nome. Aline queria ter o próprio negócio, mas admite que era algo distante.

Saldo

Em 2021, o número de empresas fechadas foi menor do que o de empresas abertas. Dados do Ministério da Economia mostram que 1,41 milhão de companhias deixaram de funcionar, volume 35% maior ante 2020. Mesmo assim, o saldo de 2,6 milhões de novas empresas abertas em 2021 também foi recorde.

Mas diante da alta da inflação, dos juros e do baixo crescimento da economia, a vida das empresas não está fácil. “O endividamento é preocupante, chega a 5%, praticamente o dobro dos níveis históricos”, afirma o consultor Luís Alberto Paiva, sócio da Corporate Consulting, especializada em reestruturação de companhias.

Fonte: correiobraziliense

Publicada lei que dispõe sobre o retorno das gestantes ao trabalho presencial

Publicada a Lei 14.311, de 9 de março de 2022 (DOU 10/03/2022), que alterou a Lei 14.151, de 12 de maio de 2021, para disciplinar sobre o afastamento das empregadas gestantes, inclusive as domésticas, não imunizadas contra a Covid-19 do trabalho presencial, quando as atividades por elas exercidas forem incompatíveis com o teletrabalho, trabalho à distância ou remoto.

Assim, a nova Lei (14.311/2022) estabelece, entre outros, regras para o retorno de gestantes ao trabalho presencial.

Confira os principais pontos!

Do afastamento da empregada gestante

A empregada gestante que ainda não tenha sido totalmente imunizada contra a Covid-19 (conforme critérios do Ministério da Saúde e do Plano Nacional de Imunizações), deverá ficar afastada do trabalho presencial durante a emergência de saúde pública.

A empregada gestante afastada ficará à disposição do empregador para exercer o trabalho em sua residência (por teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância), sem prejuízo de sua remuneração.

As funções exercidas pela empregada gestante afastada poderão ser alteradas pelo empregador, para que seja possível realizar as atividades laborais em seu domicílio, respeitadas as suas competências e condições pessoais, sem alteração em sua remuneração integral e assegurado o retorno à função antes exercida quando voltar ao trabalho presencial.

Confira na íntegra.