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Inovação se estimula, não se decreta

O suíço Pius Horstein integra o time da Sanofi, multinacional farmacêutica de origem francesa, há 19 anos. O atual diretor-geral da unidade no Brasil já administrou operações da empresa em mais de 19 países. Porém, não só o Brasil, mas também a América Latina era território desconhecido para o PhD em pesquisa médica pela Universidade de Basileia, Suíça. “Cheguei aqui em 2015 e fiz tudo pela primeira vez, de pegar trânsito a falar com o ministro da saúde”, conta.

A companhia é a maior multinacional farmacêutica no mercado nacional, considerando o faturamento líquido no varejo. Aqui está a maior plataforma industrial da organização fora da Europa. No Brasil, existem cinco áreas de atuação em constante expansão e desenvolvimento: Sanofi Farma, especializada nas áreas cardiovascular, diabetes, medicina geral e hospitalar; Sanofi Consumer Healthcare, focada em analgésicos e vitaminas; Medley, referência em genéricos e similares; Sanofi Pasteur, que cuida do desenvolvimento de vacinas; e Sanofi Genzyme, voltada apenas para doenças raras, como esclerose múltipla, doenças endócrinas, oncologia e imunologia.

O desafio de comandar a unidade brasileira nunca paralisou as ações de Hornstein. “Cheguei na crise. Mas, neste contexto, existem duas possibilidades: ficar com medo e lamentar ou aproveitar as oportunidades. No Brasil, o mercado da saúde tem muito potencial a longo prazo. Não é um contexto fácil, mas temos muito o que aproveitar”, diz.

Líder. A liderança de Hornstein se mistura muito com o trabalho em equipe. A imagem do chefe fechado em uma sala ampla e intimidadora não combina em nada com o modelo adotado pelo diretor. Conceitos como disrupção e empoderamento, esta última uma palavra relativamente nova para os brasileiros, são pronunciados de forma convicta.

Nos últimos seis meses, o escritório da Sanofi passou por uma mudança não só de endereço, mas por uma transformação do modelo de trabalho. “Hoje, sabemos que temos um conceito disruptivo sobre farmacêutica. Nosso trabalho é completamente aberto, sem hierarquias. Eu não tenho escritório. Ninguém tem. De 2.500 pessoas apenas três têm uma mesa fixa. Queremos oxigenar a colaboração e a cocriação. Responsabilizar as pessoas. É o seu trabalho, não o meu.”

Hornstein ainda conta que o modelo não foi proposto por ele, mas sim uma construção conjunta entre todos os colaboradores. “Definimos duas pessoas de cada departamento. Reunimos, então, 40 embaixadores que desenvolveram o escritório em conjunto com o comitê executivo.” De acordo com o executivo, o modelo brasileiro é um dos mais avançados da companhia e, em pesquisa interna após as mudanças, elas atingiram 91% de satisfação entre os colaboradores.

Inovação e diversidade. “A inovação é fundamental. Trazer novos produtos é o nosso papel para ser parceiro do País e dos pacientes na jornada da saúde. Mas temos o papel de inovar além dos produtos.”

Mais do que um desejo, Hornstein traça estratégias de curto e médio prazos para que a inovação seja cada vez mais constante na Sanofi. E estimular os talentos da empresa são a sua certeza de que as metas irão se concretizar.“(Aqui) As pessoas são naturalmente positivas e enxergam novas possibilidades mais do que em outros países em que trabalhei antes, com mercados mais maduros, mas muito enraizados ao passado”, conta o executivo. Porém, adverte:

“Decretar a inovação não funciona. Inovação você estimula. Como fazer isso? Empoderando as pessoas.”

Um dos pilares para o empoderamento dos funcionários da Sanofi é promover a diversidade. “A inovação se dá quando existe a troca de diferentes ideias, de opiniões contrárias. A diversidade de gênero foi o primeiro foco. Formamos o Conselho da Mulher e Diversidade no início de 2015. Depois trabalhamos a diversidade de experiências, com a troca de posições. Antes se acreditava que era melhor deixar quem trabalhava nas vacinas ficar só nas vacinas, porque são experts, por exemplo. Nós destruímos isso completamente. Foi uma disrupção necessária. Nossa ideia é dar aos talentos uma jornada de experiências e crescimento dentro da Sanofi”, afirma o dirigente.

Visão. Hornstein planeja construir uma nova história da Sanofi no Brasil, presente no País há 98 anos. “Ser a maior não é algo que nós aspiramos mais, porque já somos. Precisamos manter. Nossa visão para 2020 é como a Sanofi pode aspirar ser a referência no mercado de saúde, que é diferente de ser a maior. Ética e integridade são fundamentais. E primeiro nos perguntamos como podemos ser referência em diversidade. Hoje, ainda não somos, mas aspiramos. Como podemos ser referência em inovação além dos produtos? Como podemos ser a primeira farmacêutica do Brasil mais digital? E queremos isso tudo não em cinco anos, mas em 24 meses.” Assim, o foco nos próximos dois anos da companhia é ser referência também no universo digital.

“Nós trouxemos um líder vindo do mercado de alimentação que mudou complemente nossa promoção digital na Medley. Queremos promover marca, não remédio. Temos um colaborador responsável pela aceleração digital da Sanofi Brasil, que é um novo departamento, uma nova posição.”

Todas as mudanças acompanham a evolução da forma de consumir. “O consumidor tem mais poder hoje. Todos nós somos muito mais conscientes. Além disso, os pacientes estão na internet e trazer informação de qualidade é fundamental. Antes de ir ao médico, ele pesquisa no Google e, depois da consulta, ele checa o diagnóstico. Nós queremos levar boas informações para ele.”

Fonte: Estadão.

Livro Parque Tecnológico Capital Digital

Este Livro conta a história de um sonho. Sonho do setor de Tecnologia da Informação (TI) do Distrito Federal, representado pelo SINFOR: a construção do Parque Tecnológico Capital Digital – PTCD.

Vem de longa data o desejo de definir, criar e construir uma área onde poderão se localizar todas as empresas de TI do DF. Esse processo tem como protagonista máximo, durante cerca de 15 anos, o Sindicato das Indústrias da Informação (SINFOR), filiado à Federação das Indústrias do Distrito Federal – Fibra.

No SINFOR, sindicato fundado no ano de 1988, desde o início tivemos como projeto para o setor a criação de uma área onde todas as empresas de Tecnologia da Informação (hardware, software e prestação de serviços de TI) possam se localizar como um aglomerado produtivo.

Este desejo adveio do fato de que o setor de TI possui empresas cujas atividades são complementares e não são, necessariamente, concorrentes.

Muitas empresas produzem os seus equipamentos, seus softwares e os seus serviços de maneira singular. Estes produtos, em geral, são complementares aos de outras empresas de TI.

Se essas empresas estiverem próximas umas das outras, haverá o benefício da sinergia entre elas, inclusive pelo simples relacionamento dos seus funcionários, na convivência diária, em encontros e na discussão de projetos em comum.

Trata-se de um fenômeno característico do setor. Na TI, inovação, networking, relação de trabalho e a relação social entre profissionais de empresas diferentes são importantes na concepção de novos produtos e novos processos.

Trata-se de uma interação necessária, como fenômeno que acontece em vários locais do mundo. Em muitos países e muitas cidades, esse “locus” é batizado como parque tecnológico

Ricardo de Figueiredo Caldas Presidente do Sinfor

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A inovação determina os rumos que a humanidade

Artigo do presidente do Sinfor-DF, Ricardo de Figueiredo Caldas, publicado pelo site Sinfor

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Brasília Mais TI

O Brasília Mais TI foi desenhado para ocorrer anualmente com a participação do setor produtivo local com stands de demonstração dos seus produtos e serviços e de representantes do mercado e dos governos federal e local por meio de participação em palestras e painéis com temas interessantes ao segmento.

Neste ano, o evento, considerado o maior da área de tecnologia da informação no DF, ocorrerá em 27 e 28 de novembro, no Clube do Exército.

Mais informações estão no site do Brasília Mais TI.

Prêmio Sinfor 2017 – Galeria de fotos

O Prêmio Sinfor de TI reconheceu 145 empresas e personalidades do setor no Distrito Federal. A entrega do troféu e certificado reúne autoridades políticas e empresariais da região em noite especial de gala. Confira os melhores momentos da história do Prêmio.

HOB de TI

Os HOBs de TI são encontros informais organizados para promover a interação entre empresários de TI do DF e representantes do mercado e facilitar a criação de oportunidades de negócios e estimular parcerias. Veja alguns deles:

  • Happy Hour Open Bar Business de TI

Com o objetivo de promover o encontro entre empresários de TI do DF e o mercado, de forma a propiciar novas oportunidades de negócios e estimular ações de parcerias, o SINFOR/DF, criou o Open Bar Business de TI – Happy Hour SINFOR/DF. O evento promete reunir os líderes do presente, passado e futuro para um bate-papo informal. Oportunidade ideal para relaxar e se aliviar do stress do dia-a-dia e ao mesmo tempo criar uma rede de relacionamentos necessária para quem quer avançar nos negócios. A regulamentação do evento, poderá ser encontrada no Regulamento Oficial.

  • Feijoada da Tecnologia da Informação

Os empresários da Indústria da Informação de Brasília se reúnem em evento que aproxima clientes e fornecedores em ambiente descontraído típico de final de semana, assim foi criada a Feijoada da Tecnologia, o evento é aberto a convidados. 

O encontro é uma forma de superar as consequências negativas da crise econômica e que tem afetado toda a cadeia produtiva, inclusive o setor de TI. O mercado será aquecido por transações entre a própria iniciativa privada, com a participação de entes governamentais, na expectativa de fechar contratos futuros e novas parcerias.

A a ideia é substituir o modelo formal de negociações por uma tarde descontraída que se torne periódica e renda bons relacionamentos de amizade e profissionais. É uma proposta nova, que privilegia a forma dinâmica e informal que se instaurou no ambiente da TI. A proposta é proporcionar uma rodada de negócios em formato compatível aos empresários do setor.

  • Torneio de Futebol Society da Tecnologia da Informação

Com o objetivo de interação e confraternização das empresas de Tecnologia do DF, foi que a Diretoria do SINFOR/DF criou o Torneio de Futebol Society da Tecnologia, proporcionando momentos de entretenimento e lazer, além de fortalecer laços de amizade entre colaboradores e sócios de diferentes empresas, podem participar sócios e colaboradores, promovendo também uma sintonia entre as relações do trabalho.

Toda organização é realizada pela equipe do SINFOR/DF, que busca proporcionar aos atletas, um campeonato de qualidade, com boa estrutura e profissionais certificados pela Federação de Futebol de Brasília.

A regulamentação de todo o Campeonato, poderá ser encontrada no Regulamento Oficial.

 

 

 

ABES inicia agenda de missões

Acompanhando a crescente presença das empresas brasileiras de software no mercado internacional, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) anuncia uma agenda de participações em eventos internacionais até o final do ano. Para o ultimo trimestre estão previstas 4 missões, sendo que, entre os dias dias 20 e 25 de outubro, uma missão da entidade estará no Congresso Mundial da ICANN 63, realizado no Centro de Convenções Internacional de Barcelona, na Espanha, e organizado pela ICANN (acrônimo em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), considerado o órgão que governa a internet mundial.

A associação estará representada por seu vice-presidente, Paulo Roque, e a diretora e conselheira, Vanda Scartezini. No dia 22 de outubro, às 15h (horário de Barcelona), ambos farão parte de uma conferência especialmente voltada a temas de interesse da América Latina, realizada no auditório Lac Space. Vanda coordenará uma série de debates, enquanto Paulo apresentará um inédito levantamento sobre a aceitação dos 50 principais sites brasileiros a e-mails com os novos caracteres estrangeiros (não ASCII) aprovados pela ICANN.

“Em um mundo globalizado é fundamental que o setor brasileiro de tecnologia esteja adaptado para interagir com todos os países e culturas, o que inclui a aceitação a caracteres de outros idiomas – inclusive alguns dos mais difundidos do mundo, como mandarim, árabe e russo. Analisamos os 50 principais sites do país e verificamos que ainda há muito a aprimorar”, comenta Paulo Roque.

Paulo Roque e Vanda Scartezini participarão ativamente da agenda do evento para posteriormente compartilhar, com diretores e associados da ABES, os conhecimentos técnicos advindo das experiências mundiais, de forma a enriquecer o setor de softwares no Brasil. Os Congressos de alto nível da ICANN ocorrem a cada dois anos, reunindo associações e autoridades governamentais de cerca de 150 países. Ministros e representantes de alto escalão dessas nações estarão presentes em Barcelona para debater assuntos técnicos, legais e os desafios geopolíticos do mundo conectado.

“É uma semana na qual o alto escalão da tecnologia mundial se reúne para debater assuntos técnicos que nortearão a rede pelos próximos anos, afetando toda a população. Neste ano, por exemplo, certamente um dos temas de maior destaque será o key rollover, que ocorreu no último dia 11 de outubro, renovando o certificado que rege os sistemas DNSSEC e impactando na navegação em todo o mundo”, explica Vanda Scartezini, uma das coordenadoras do encontro.

Dando sequência à agenda de missões internacionais, a ABES também estará presente na Missão MTECH: Brasil & Portugal, em Lisboa, entre os dias 5 e 16 de novembro, com a representação do diretor de relacionamentos e serviços, Carlos Sacco; além de dois eventos que contarão com a presença da diretora de fomento e Inovação, Jamile Sabatini Marques: Smart City Expo World Congress 2018, em Barcelona, de 10 a 18 de novembro; e The 11th Knowledge Cities World Summit, em Tenerfie, Ilhas Canárias, de 18 a 23 de novembro.

Cadeia Produtiva da Indústria da Informação do DF

O objeto da análise deste projeto, a Cadeia Produtiva da Indústria da Informação, onde o conceito de Cadeia Produtiva é estudado o conjunto articulado de atividades/operações econômicas, técnicas, comerciais e logística das quais resulta produtos ou serviços finais: ou, ainda sendo, a sucessão das relações estabelecidas em todas as operações de produção e comercialização, necessárias à transformação de insumos em produtos ou serviços, visando à satisfação do cliente final.

Devido as suas características sistêmicas, seus estudos têm ganhado importância na compreensão das complexas estruturas de geração de produtos e serviços, na visualização das relações de interdependência de atores e da natureza dessa relação, tanto de competição, quanto de coordenação. Como também a avaliação nas condições de equilíbrio ou desequilíbrio de negócios pela identificação dos elos fortes e fracos que compõe a cadeia, verificando ainda assim, as oportunidades de desenvolvimento ou das deficiências que devem ser corrigidas.

Portanto, o estudo da cadeia produtiva é uma análise que dá suporte ao planejamento de ações estratégicas para manter, recuperar e promover a harmonia do sistema econômico e introduzir inovações na rede relacional

A Cadeia Produtiva da Indústria da Informação e Telecomunicações se difere muito das demais Cadeias Produtivas, por ser mais intensa em tecnologia e detentora de maior especialização técnica. Por esse motivo, não é tão sensível ao fator preço, tornando-se assim uma das mais promissoras da região.

Esta dividida em segmentos: software, hardware, desenvolvimento, serviços operacionais, infra-estrutura, educação, centros tecnológicos, comércio, telecomunicações. No caso de produção de equipamentos, conforme tendência mundial, a concentração de produção em poucas empresas, que estão localizadas em paises de mão-de-obra barata.

Ao que parece, no DF é mais atraente, tanto por suas características estruturais quanto pelo potencial do seu mercado consumidor, desenvolver o segmento de prestação de serviços técnicos e produção de softwares. Já no segmento industrial propriamente dito, as melhores chances parecem estar nos periféricos e nos componentes auxiliares.

Com o intuito de conseguir efetiva competição nesse negócio, é preciso agregar conhecimento gerenciais, tecnológicos e de mercado, estabelecendo relações mais efetivas com grandes fornecedores, produtores nacionais e mundiais e grandes clientes potenciais na região.

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Dinamizar o empreendedorismo em Brasília

Artigo do presidente do Sinfor-DF, Ricardo de Figueiredo Caldas, publicado pelo site Sinfor

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Diretrizes Funcionais para o Parque Capital Digital

Este documento apresenta o conjunto de diretrizes funcionais proposto para reger a implementação de uma iniciativa singular: o Parque Capital Digital. Esse conjunto de diretrizes emerge como uma construção coletiva da comunidade do setor da Tecnologia da Informação e Comunicação, tanto do Distrito Federal como de todo o país, dada a situação privilegiada de Brasília como capital nacional.

Para subsidiar essa construção coletiva, cerca de cinqüenta dos integrantes dessa comunidade foram por nós entrevistados. Ao buscar colher suas percepções e sugestões quanto ao Parque, constatamos que, de forma geral, os entrevistados transcendiam o mero arrolar de declarações técnicas para, com visível emoção, discorrer sobre suas visões de como o Parque e as tecnologias da informação e comunicação podem impulsionar o país rumo ao futuro.

Fomos levados a vislumbrar, subjacentes a essas visões, os contornos de um projeto inovador e ousado, voltado tanto para aspirações pessoais legítimas quanto para o sonho que todos acalentamos desde jovens: o desenvolvimento sustentável e socialmente justo do Brasil.

Acreditamos que o leitor identificará as grandes linhas desse projeto inovador nas páginas que se seguem, e o incluirá entre aqueles que, na perspectiva dos sábios da Escola da Madri, podem constituir o fator decisivo para a inserção de nosso país no concerto das nações desenvolvidas.

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