Home office com regras: MP organiza normas para o teletrabalho

Governo publica conjunto de normas que traz segurança jurídica para empregados e patrões na adoção do home office

O governo publicou, na segunda-feira (29/3), medida provisória que estabelece novas normas para o teletrabalho na pós-pandemia. O conjunto de normas possibilitará a adoção pelas empresas, definitivamente, do modelo híbrido e do trabalho por produção. Vai beneficiar, prioritariamente, funcionários portadores de deficiência ou com filhos de até quatro anos de idade.

O novo regramento tem aplicação imediata, a partir do momento da publicação da MP, que deverá ser votada pelo Congresso em até quatro meses. De acordo com o texto do governo federal, será permitido que o empregado seja contratado com base na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), mas com possibilidades mais abertas, como a dispensa do controle de ponto. Fica definido, também, que mesmo que o trabalhador precise comparecer ao estabelecimento da empresa para a qual presta serviço, o teletrabalho pode ser adotado.

No caso do trabalho sem controle de ponto, a contratação é por produção, que é quando o empregado não é obrigatório cumprir horários fixos. O funcionário deve apenas apresentar os resultados exigidos pelo empregador e se enquadrar nas demais regras da CLT. Para a contratação por jornada, o tempo de atividade do trabalhador pode ser monitorado pela empresa, propiciando o pagamento de horas extras.

Outro destaque da MP é a inclusão de aprendizes e estagiários na modalidade de teletrabalho, além da possibilidade de que o empregado preste serviço de um local diferente de onde foi contratado. A medida salienta, ainda, que a responsabilidade das despesas de retorno ao trabalho presencial, se solicitado, são do contratante.

Exceto por extraordinários acordos entre empregador e empregado, o tempo de uso de equipamentos tecnológicos, softwares, ferramentas digitais ou aplicativos de internet além dos horários definidos como jornada de trabalho não devem contar como sobreaviso — quando o funcionário fica à disposição da empresa mesmo em seu período de descanso.

Segurança

Segundo o professor de Economia do Trabalho da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Giácomo Balbinotto, “um ponto fundamental é que, independentemente de ser trabalho presencial ou home office, isso não implica perda de salários ou direitos trabalhistas. O mesmo vale para as obrigações junto ao INSS”.

Para ele, a expectativa é de que a decisão aumente a demanda por mão de obra “principalmente naqueles indivíduos que sejam mais adaptados a trabalhos de escritório ou consultoria”.

Alimentação lidera abertura de empresa

Serviços de alimentação, beleza, comércio de confecções, reparos e manutenção de prédios e instalações elétricas lideraram ranking dos setores de empresas que ingressaram no mercado em 2021. Isso é o que aponta um estudo da Serasa Experian sobre nascimento de empresas, divulgado ontem. Juntos, os quatro setores responderam por 25% de mais de 4 milhões de novas companhias.

No topo do ranking estão os serviços de alimentação, com 8,7% das empresas abertas. Nos últimos anos, os serviços que lideram a abertura de empresas são de baixíssima complexidade. Isto é, os prestadores não precisam ter diploma para executá-los, explica o economista da Serasa, Luiz Rabi. Mas, segundo ele, isso acende um sinal de alerta.

O fato de a ocupação da mão de obra crescer na prestação desses serviços resolve o problema de sobrevivência das pessoas no curto prazo. No entanto, Rabi acredita que isso é ruim para economia como um todo a médio e longo prazos. “Essas atividades são de baixa complexidade e geram menor produtividade e crescimento”, diz o economista.

A administradora de empresas Jeniffer Damarys Bedia, de 35 anos, que já trabalhava numa multinacional, mas em home office, viu o seu tempo disponível se multiplicar com o isolamento social. Para preencher as horas vagas, a mineira, que adora cozinhar, enviou uma cesta de café da manhã para um amigo que fazia aniversário. Ele postou a foto nas redes sociais e a tia do colega pediu 10 cestas.

O hobby virou um negócio, primeiro informalmente. Mas, em 2021, Jeniffer se transformou em Microempreendedora individual (MEI). “Com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), consigo negociar preço melhor com fornecedores”, explicou. Hoje, com as cestas e tábuas de frios e queijos, adicionar 50% à renda que obtém do emprego formal. Foi um negócio que surgiu como empreendedorismo de oportunidade. “Quero crescer, mas sem sair da minha profissão”, esclareceu.

Já a ex-vendedora de shopping Aline Viterbo, de 30 anos, que cursou até o ensino médio, decidiu empreender por necessidade. Após o nascimento da filha, ela viu que precisava de horário flexível. Em janeiro de 2020, Aline fez um acordo e deixou a loja. Em agosto, iniciou um curso de micropigmentação de sobrancelhas e começou atender amigas e conhecidas na sala de casa.

Os atendimentos deram tão certo que, em julho de 2021, ela alugou uma sala e formalizou a empresa, que leva seu nome. Aline queria ter o próprio negócio, mas admite que era algo distante.

Saldo

Em 2021, o número de empresas fechadas foi menor do que o de empresas abertas. Dados do Ministério da Economia mostram que 1,41 milhão de companhias deixaram de funcionar, volume 35% maior ante 2020. Mesmo assim, o saldo de 2,6 milhões de novas empresas abertas em 2021 também foi recorde.

Mas diante da alta da inflação, dos juros e do baixo crescimento da economia, a vida das empresas não está fácil. “O endividamento é preocupante, chega a 5%, praticamente o dobro dos níveis históricos”, afirma o consultor Luís Alberto Paiva, sócio da Corporate Consulting, especializada em reestruturação de companhias.

Fonte: correiobraziliense

Publicada lei que dispõe sobre o retorno das gestantes ao trabalho presencial

Publicada a Lei 14.311, de 9 de março de 2022 (DOU 10/03/2022), que alterou a Lei 14.151, de 12 de maio de 2021, para disciplinar sobre o afastamento das empregadas gestantes, inclusive as domésticas, não imunizadas contra a Covid-19 do trabalho presencial, quando as atividades por elas exercidas forem incompatíveis com o teletrabalho, trabalho à distância ou remoto.

Assim, a nova Lei (14.311/2022) estabelece, entre outros, regras para o retorno de gestantes ao trabalho presencial.

Confira os principais pontos!

Do afastamento da empregada gestante

A empregada gestante que ainda não tenha sido totalmente imunizada contra a Covid-19 (conforme critérios do Ministério da Saúde e do Plano Nacional de Imunizações), deverá ficar afastada do trabalho presencial durante a emergência de saúde pública.

A empregada gestante afastada ficará à disposição do empregador para exercer o trabalho em sua residência (por teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância), sem prejuízo de sua remuneração.

As funções exercidas pela empregada gestante afastada poderão ser alteradas pelo empregador, para que seja possível realizar as atividades laborais em seu domicílio, respeitadas as suas competências e condições pessoais, sem alteração em sua remuneração integral e assegurado o retorno à função antes exercida quando voltar ao trabalho presencial.

Confira na íntegra.

Sesi Atualiza Protocolo para Enfretamento da ômicron

O Departamento Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) publicou nota técnica com orientações relacionadas às características da nova variante do coronavírus: ômicron. No documento, que atualizou o Guia para prevenção da Covid-19, são esclarecidas e detalhadas, de forma didática, as diretrizes que estão em portarias do governo federal lançadas na última terça-feira (25), em que se reduziu o tempo de isolamento para até 10 dias. O documento conta com um passo a passo para empresas e trabalhadores fazerem a gestão de casos suspeitos, confirmados e de pessoas que tiveram contato com casos confirmados de covid-19.

A nota técnica enfatiza a necessidade da dose de reforço, como estratégia importante para alcançar a imunidade coletiva, por manter altas taxas de defesa no organismo dos vacinados, defesa celular e defesa por anticorpos neutralizantes. “O esquema vacinal completo, duas doses ou dose única e a dose de reforço, demonstrou redução da gravidade dos casos, mas não impede a infecção e o desenvolvimento da covid-19”, diz o diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi. “Por isso, é importante manter as medidas de prevenção e enfrentamento à pandemia.”

O guia anterior trouxe orientações para organizar o ambiente de trabalho para se evitar a contaminação, que continuam válidas. A nota técnica traz atualizações, sobretudo, em relação à testagem e ao período de isolamento de casos suspeitos ou confirmados.

A Agência de Notícias da Indústria fez um compilado com seis pontos de atenção para ajudar empresas e trabalhadores a combaterem a contaminação. Confira abaixo:

1. Diagnósticos e infecções combinadas
Alguns estados estão tendo infecções combinadas ao mesmo tempo, como covid-19, influenza e dengue. O indivíduo com sintomas de gripe deve ser testado logo após o início dos sintomas, com teste rápido de antígeno ou PCR para influenza e covid-19. Para o diagnóstico de dengue, deve-se utilizar preferencialmente o teste rápido de antígeno NS1 de dengue, principalmente até o terceiro dia do início dos sintomas.

2. Testes de Covid-19
Os principais testes usados atualmente para detecção do coronavírus são o teste rápido antígeno e o teste RT-qPCR (padrão ouro). O antígeno deve ser utilizado quando não é possível a realização do RT-qPCR, em casos de surtos em instituições e comunidades semi-isoladas, escolas, locais de trabalho, entre outros, e para testar contatos assintomáticos para rastrear casos. O RT-qPCR permanece sendo o teste laboratorial de escolha para o diagnóstico de pacientes sintomáticos na fase aguda.

3. Isolamento de casos confirmados
A empresa deve afastar das atividades laborais presenciais, por dez dias, os trabalhadores considerados casos confirmados de covid-19. A organização pode reduzir o afastamento desses trabalhadores para sete dias desde que estejam sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios. A organização deve considerar como primeiro dia de isolamento de caso confirmado o dia seguinte ao dia do início dos sintomas ou da coleta do teste por método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou do teste de antígeno.

4. Isolamento de casos suspeitos
A empresa deve afastar do trabalho presencial, por dez dias, os trabalhadores considerados casos suspeitos de covid-19. Pode-se reduzir o afastamento para sete dias desde que estejam sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios.

5. Isolamento de pessoas que tiveram contato com casos confirmados
Deve-se afastar das atividades laborais presenciais, por dez dias, os trabalhadores que tiveram contato próximo com casos confirmados de covid-19. O período de afastamento deve ser considerado a partir do último dia de contato entre os contatantes próximos e o caso confirmado. A empresa pode reduzir o afastamento desses trabalhadores das atividades laborais presenciais para sete dias desde que tenha sido realizado teste por método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato, se o resultado do teste for negativo. Os contactantes próximos que residem com caso confirmado de covid-19 devem apresentar documento comprobatório da doença do caso confirmado.

6. Recomendações para o isolamento
O isolamento exige alguns cuidados para evitar a disseminação da covid-19. Por isso, empresas precisam passar orientações aos trabalhadores, principalmente se convive com outras pessoas. Entre as principais medidas está o uso de máscaras do tipo PFF2 e N95 dentro de casa, abrir todas as janelas e portas da casa para que haja ventilação completa e distanciamento de, pelo menos, um metro entre as pessoas.

fluxograma contatante

 

Baixe aqui a nota técnica do Sesi clique aqui para ler a Portaria Interministerial nº 14, publicada pelos ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde no Diário Oficial da União de 25 de janeiro.

Texto: Maria José Rodrigues, da Agência de Notícias da Indústria
Arte do topo: Rafael Araújo/Sesi-DF
Infográfico: Juliana Bezerra
Assessoria de Comunicação do Sesi-DF

Fonte: sistemafibra 

PRÊMIO SINFOR HOMENAGEIA CINCO EMPRESAS DE TECNOLOGIA

A 11ª edição do Prêmio Sinfor de Tecnologia da Informação 2021 destacou cinco empresas brasilienses e homenageou entidades que são importantes na valorização do setor em Brasília.

A premiação, com troféu e diploma, aconteceu no Clube de Engenharia, no encerramento do Brasília Mais TI, o mais importante evento anual do setor de TI no Distrito Federal.

O Governo do DF foi representado na solenidade pelo vice-governador Paco Britto. Ele destacou a importância oferecida pelo Governo Ibaneis ao setor, com incentivos às empresas locais e a busca de investimentos. A perspectiva de trazer para Brasília o evento internacional Web Summit entusiasma o setor.

O presidente do Sinfor (Sindicato das Indústrias da Informação do DF), Ricardo Figueiredo Caldas, recebeu também, compondo a mesa do evento, o senador Izalci Lucas e a deputada distrital Júlia Lucy, assim como o presidente da comissão do Prêmio Sinfor, empresário Alex Vieira Pinto.

Na oportunidade, foi destacada a conquista obtida em 2020, quando o vice-governador Paco Britto, como governador em exercício do DF, sancionou lei reduzindo de 5% para 2% o percentual do ISS cobrado pelas empresas de TI do DF.

Foi mostrado que o Sinfor representa cerca de 700 empresas locais que prestam serviços de alta qualidade ao GDF, ao Governo Federal e a outras instituições e empresas.

O evento Brasília Mais TI foi realizado com apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), Sebrae-DF, Mútua e Memora.

PREMIAÇÃO

Na categoria Destaques em Software, a premiada foi a empresa Confidere It Services, representada pelo empresário Marco Antônio Ribeiro Vianna.

A Confidere atua na área de governança de TIC, auditoria e qualidade de software, integração de soluções e aplicativos.

Na categoria Destaque em Integração, premiação para a empresa FastHelp Informática, representada pelo empresário Paulo Ribeiro.

Essa marca foi criada em 2003, no segmento de help desk, mas desde 2006 atua no segmento de cibersegurança. Atualmente, oferece produtos e serviços de segurança da informação.

Destaque em Inovação para a empresa Ativu Tecnologia, que tem à frente o empresário Ricardo de Figueiredo Caldas. Fornece soluções e serviços para gestão com TI, melhorando a sustentabilidade das empresas, ao reduzir custos.

Na categoria Destaque em ESG, Ambiental, Social e Governança, premiação para Memora Processos Inovadores, representada pelo empresário José Marcos de Paiva.  A empresa oferece maturidade corporativa e transparência na relação com clientes, parceiros e fornecedores. E gera apoio institucional e financeiro para programas assistenciais.

Na categoria Entidade Amiga da TI, foi premiado o Centro Universitário de Brasília (CEUB), representado pela diretora Mônica Moreira Lopes.

Em condição especial, o Prêmio Sinfor 2021 homenageou sete entidades representativas do setor, que formam o grupo GForTI, que são: os sindicatos Sinfor e Sindesei, e as associações Assespro-DF, Tecsoft, Brasil Startups, Instituto Illuminante e ABIPTI.

Faltam Profissionais de TI no DF

Enquanto o Brasil tem hoje cerca de 14 milhões de desempregados, no setor de Tecnologia da Informação, continuam sobrando vagas e faltando candidatos. De acordo com o Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor-DF), o Distrito Federal é o terceiro maior mercado de TI do Brasil e oferece em torno de 30,3 mil postos de trabalho nas áreas de tecnologia da informação e comunicação. Além disso, ressalta o Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF), na pandemia, foram abertas 2 mil empresas de informática e de tecnologia da informação. Apesar do crescente número de vagas disponíveis, o setor sofre com a falta de mão de obra qualificada para preenchê-las. 

O país tem um deficit, até 2022, de 408 mil profissionais. Segundo Ricardo Caldas, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor- DF), “os empresários têm relatado dificuldade para preencher rapidamente todas as vagas que eles desejam”. Mas não há pesquisa para quantificar o apagão de profissionais no DF.

Confira na íntegra a matéria do Correio Braziliense de 03 de outubro de 2021.

Prêmio Sinfor de TI

Estão abertas as inscrições para a 11ª edição do Prêmio Sinfor de TI. A premiação tem como objetivo principal valorizar, incentivar e descobrir talentos dentro do mercado produtivo do Distrito Federal.

A escolha dos vencedores é feita por uma banca avaliadora dos segmentos contemplados, além da avaliação de resultados obtidos no ano corrente.

O regulamento para participação e mais informações clique

ENTIDADES PROPÕEM A IBANEIS PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DA TI

O setor de Tecnologia da Informação (TI) do DF, representado pelos presidentes de sete entidades que lideram o segmento em Brasília, teve reunião de trabalho com o Governador Ibaneis Rocha hoje.

Este grupo organizado se denomina GforTI e trabalha num projeto de desenvolvimento que pretende mudar os rumos da economia brasiliense.

Na oportunidade, foi apresentado o documento denominado Manifesto Conjunto do Setor de TIC do Distrito Federal, que contém, entre outras pontos, 10 projetos ou ações prioritárias para o segmento.

Ibaneis recebeu, na reunião, os seguintes presidentes: Ricardo de Figueiredo Caldas, do Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF); Christian Tadeu, do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática (Sindesei); Gilberto Lima, do Instituto Illuminante; Djalma Petit, do Tecsoft; Rodrigo Fragola, da Assespro-DF; Hugo Giallanza, da Asteps do Brasil; e Paulo Foina, da Abpti.

Ricardo Caldas declarou que os empresários reconheceram ações do Governador Ibaneis em relação ao setor. Destacou como estratégica a unificação da alíquota do ISS em 2%, em janeiro de 2020, em nível já praticado em outros estados, devolvendo condições de competitividade ao DF.

O setor de TI também reconhece mérito na decisão do GDF de recriar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, reivindicação apresentada em dezembro de 2018, no Governo de Transição, do qual os sete presentes à audiência de hoje participaram.

Foi lembrado que, como resultado desse trabalho na Transição, o empresário Gilvam Máximo acabou nomeado Secretário, hoje integrado às prioridades do setor e fator de ligação com o GDF. Gilvam levou os empresários à audiência no Palácio do Buriti.

Outro fator de agradecimento ao Governador é a mudança do Conselho da FAPDF (Fundação de Apoio à Pesquisa), aumentando a participação do setor empresarial no colegiado.

O presidente do Sindesei apresentou números expressivos do setor de TI no DF, que impressionaram o Secretário de Economia, André Clemente, presente à reunião de hoje.

São 5.220 CNPJs ativos e 1.178 empresas plenamente ativadas. Os empregos formais hoje ultrapassam a faixa de 28 mil, com mais de cinco mil técnicos que trabalham para as empresas de TI como pessoa jurídica.

Interessante ver que, no setor de TI, a mão de obra feminina já atinge 35% dos contratados e os negros e pardos são 44%. O que mais impressiona é o rendimento salarial médio nas equipes de trabalho, perto dos R$ 5 mil, o que demonstra a pujança do segmento.

O setor de TI tem 136 técnicos com grau de doutorado, 203 com mestrado e 15.800 de nível superior. A arrecadação tributária das empresas de TI do Distrito Federal em 2021 deve ultrapassar a faixa de R$ 375 milhões, o que representa a segunda maior arrecadação do GDF no setor de serviços, logo abaixo do setor financeiro.

Coube a Djalma Petit, do Tecsoft, expor ao Governador Ibaneis a necessidade de produzir um projeto de desenvolvimento empresarial, de fato, usando o poderio da FAPDF no apoio ao setor, que tem perspectiva de expandir negócios no Governo Federal e nos diversos estados brasileiros, também na presença do Presidente dessa Fundação, Marco Antônio Costa Júnior.

Nesse sentido, foi dito que a instalação efetiva do Parque Tecnológico Biotic é grande anseio de todas as lideranças de TI, que acompanham de perto o planejamento que vem sendo feito nesse sentido.

No documento entregue hoje ao Governador, e que já havia sido entregue antes ao Secretário Gilvam Máximo, entre outros pontos, defende-se a revisão da Lei 6.140 (Lei de Inovação do DF) e a aplicação do Projeto Plataforma da Inovação em TI do DF, assim como o Projeto Candango de Inovação.

O setor quer integração com o GDF no desenvolvimento do Banco de Talentos e na aprovação do projeto de Política Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF.

Outro ponto abordado foi a defesa de projeto de lei complementar assegurando repasse de recursos à FAPDF em nível proporcional aos desafios do setor.

Os empresários fizeram pedido para que o Governador Ibaneis considere e priorize a TecnoIogia da Informação como um dos Setores Portadores de Futuro para o DF.

Workshop RH de TI 2021 Compliance Trabalhista em live realizada pelo Sinfor/DF

A advogada e professora Maria Celeste Barroso, especialista em compliance, passou fundamentos importantes para o setor de Tecnologia da Informação (TI), em live promovida pelo Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor), bastante concorrida. A palestra, com o tema Compliance Trabalhista Aplicação Prática – Redução de Custos e Segurança Jurídica, teve duração de duas horas.

Foi realizada dentro da série Diálogos Industriais Virtuais, em parceria com a Federação das Indústrias do DF (Fibra), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo Maria Celeste, “o primeiro passo para implementar um programa de integridade é entender que isso ocorrerá de acordo com as necessidades da empresa, pois não há um modelo padrão. É preciso observar o porte e a cultura do negócio, além da missão, dos valores e do campo de atuação”.

O conceito do termo em inglês compliance se refere a estar em conformidade com a lei e adotar processos éticos, transparentes, de controle e de qualidade. O programa é exigido como condição para empreendimentos que desejam fazer contratos com a administração pública.

No âmbito federal, compliance é regulamentado pela Lei nº. 12.846/2013 e pelo Decreto nº 8.420/2015. Já no Distrito Federal, foi implementado pela Lei n° 6.112/2018, que depois foi alterado pela Lei nº 6.308/2019.

“Empresas que atuam com integridade se transformam em vetores de desenvolvimento socioeconômico, com sustentabilidade, competitividade, redução de riscos jurídicos e financeiros. Passam confiança e credibilidade”, afirma a consultora.

Segundo a advogada, são benefícios do programa de compliance: proteger a imagem, reputação e dar credibilidade à empresa; promover governança corporativa coerente com valores éticos e de integridade; garantir eficiência operacional e ampliar oportunidades de negócios; assegurar conformidade de processos e condutas, atendendo leis e normas internas; prevenir, detectar e corrigir violações e desvios de conduta; reduzir riscos jurídicos e financeiros com ações judiciais, autuações e multas fiscais; e evitar responsabilização e custo indenizatório para empresa, sócios e administradores.

Em relação à área trabalhista, a palestrante destacou que os gestores devem estar atentos às regras e aos mecanismos de contratação de pessoal. “Conhecer e aplicar corretamente leis e regulamentos reduz riscos de não conformidades e custos financeiros com ações trabalhistas.”

Houve também uma breve apresentação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que prevê a responsabilidade das organizações em relação à segurança, privacidade e autorização de indivíduos quanto à utilização de suas informações pessoais. No fim, os participantes aprenderam sobre os pilares básicos para desenvolver e implementar um programa simplificado de compliance.

O objetivo da série Diálogos Industriais Virtuais é debater as dificuldades enfrentadas pelas indústrias e as possibilidades de atuação empresarial coletiva.

Foi importante ver a professora Maria Celeste explicando detalhes da adaptação que as empresas têm de fazer, no atual momento, para se enquadrarem nas regras da nova Reforma Trabalhista.

Ela focalizou especialmente os interesses das pequenas e médias empresas, que a rigor não têm recursos financeiros para implantar um programa de compliance, se não receberem estímulos institucionais do porte da live realizada pelo Sinfor-DF.

RH de TI

Promovido pelo Sinfor/DF e parceiros, o Workshop RH de TI tem como objetivos: compartilhar conhecimento entre profissionais de Recursos Humanos; oferecer subsídios para tornar os departamentos e profissionais da área agentes eficazes, sensíveis às mudanças e com visão estratégica, capazes de entender as inovações que surgem diariamente no mercado; além de disseminar os conceitos e práticas de responsabilidade social corporativa, criando oportunidades de parcerias entre empresas e entidades sociais.

  • PÚBLICO ALVO

O evento é destinado aos empresários, gerentes e gestores das empresas de TI do DF, bem como aos contadores que atendem o setor.

  • EDIÇÃO – 003/2021 DIÁLOGOS INDUSTRIAIS VIRTUAIS

Em parceria com a Federação das Indústrias do Distrito Federal e com a Confederação Nacional da Indústria, o Sinfor realizará o Workshop RH de TI 2021 e contará com uma programação de três dias, composta por palestras no formato de diálogos industriais virtuais sobre temas como ambiente de negócios e gestão empresarial.

  • PROGRAMAÇÃO

23/06 – 16h às 18h – Modernização das relações trabalhistas, efetividade e continuidade mediante atuação empresarial coletiva

Uma exposição embasada na análise do cenário empresarial pós-reforma trabalhista, com a indicação de algumas maneiras positivas das empresas atuarem de forma coletiva, expondo aos participantes de forma didática, as estratégias e alternativas que a Lei da Reforma Trabalhista propicia, relativamente às contratações de pessoal, incluindo como adotar o trabalho intermitente, o teletrabalho, o trabalho de autônomos, a terceirização, demonstrando casos em que há prevalência do negociado sobre o legislado; possibilidade de alteração contratual; de rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregado e empregador, de acordos extrajudiciais, mostrando as diferenças em cada caso; contando ainda com uma abordagem sobre recontratações, dentre outros temas, sempre citando os fundamentos jurídicos e casos práticos, para propiciar melhor entendimento de cada assunto abordado.

Cely Sousa Coares: Advogada, pós-graduada pela FGV em Direito Empresarial e em Direito Processual do Trabalho e Civil. Sócia da empresa OPE LEGIS Consultoria Empresarial, escritório de advocacia Dra. Celita Oliveira Sousa e associados, atuando como consultora jurídica, e prestando serviços de Auditoria Trabalhista a empresas, entidades sindicais e associações, de diversos segmentos. Com mais de duas décadas de atuação em negociação coletiva de convenções e acordos coletivos de trabalho, para sindicatos e federações de empregadores da área da indústria, comércio e serviços. Palestrante e Instrutora de cursos e oficinas na área do direito do trabalho, individual, coletivo, inclusive, sindical. Vencedora do Prêmio de melhor palestra jurídica no Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do ano de 2019.

Apenas inscritos poderão acessar o ambiente do evento, então, não perca a oportunidade.
INSCREVA-SE.

Teletrabalho no Setor de TIC Home Office

O Sinfor/DF, com o objetivo de esclarecer a empregadores e empregados a respeito do home office e seus conceitos, necessidades e formas que se desenvolvem, criou a cartilha Teletrabalho no Setor de TIC – Home Office.

 

Faça aqui o download da cartilha

Modelo do Aditivo ao Contrato de Teletrabalho

 

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